terça-feira, 25 de dezembro de 2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Web Arte - Movie Maker



Web Arte

Acima, o programa Movie maker pode ser usado para editar vídeos caseiros ou para trabalhos acadêmicos. Com ferramentas simples e com idioma em português, viabiliza ótimos trabalhos através de passos simples.

Editar filmes alternados com fotos, sonorização, transições e efeitos visuais como o de filme antigo, sépia, PB, etc...

Este programa se encontra no Windows e vale a pena sentar em frente ao PC, investigar suas possibilidades e colocar em prática seu perfil de cineasta.

























Web arte



A grosso modo, podemos dizer que um site de Web Arte disponibiliza um canal de experiências visuais, sonoras ou temporais com o visitante. Ao criar um trabalho de arte para a rede, parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta , tornando a navegação , uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc. Aqui existe uma busca de resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência do visitante vivenciada no trabalho, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante. Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerão da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que exatamente se trata, sua leitura irá correr o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens. Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão com linguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a Internet , ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura , a fotografia , o cinema , o vídeo . Apenas o que for produzido sendo pensado para a rede Internet pode ser chamado de Web Arte.



A produção foi feita por alunos do 8o. ano do Ensino Fundamental II, tendo como proposta a criação de um vídeo que abordasse qualquer estilo de arte, seja ela clássica, contemporânea ou alternativa. Critérios para concepção do trabalho:





  • Utilização do movie maker e suas ferramentas com imagens prontas ou criadas a partir da internet (yutube) ou vídeos amadores.


  • Créditos.


  • Exigência: Não usar vídeos na íntegra.

















segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Aviso: as ilustrações possuem direitos autorais, portanto, não reproduza o conteúdo ilustrativo desta página. Sujeito a rastreamento e apreensão.


Projeto Empreendedorismo Arte e Informática


Projeto Empreendedorismo Artes e Informática

RESUMO:

Os alunos conhecerão o significado da palavra EMPREENDEDORISMO, a importância de desenvolver-se esta visão, farão um teste para saberem se possuem espírito empreendedor.
Os alunos deverão: - indicar um nome para a empresa, o ramo de atuação,
a responsabilidade social, e uma logomarca que será
escolhido por votação;
- definir se trabalharão com a venda do produto ou não,
ou se haverá doações ou não,
- buscar patrocínio e/ou apoio;
- sugerir a instituição que será beneficiada.

Divididos em 5 grupos por afinidade com as atividades a serem realizadas deverão:

Grupo de Marketing – Divulgar o projeto pela escola através da elaboração textos que serão utilizados pelo grupo gráfico, abordagem aos demais alunos. Criar estratégias para atingir o público alvo dos produtos da empresa. Elaborar um projeto sobre a atividade, a empresa e sua finalidade com orçamento e todo material que será necessário para fazer contatos com os possíveis patrocinadores (que doam o dinheiro) e apoiadores (que doam os recursos).

Grupo Gráfico – Elaborar cartazes, filipetas, banners, convites, etiquetas, todo material que será impresso e logo do evento se for necessário. Elaborar a arte do produto para uma camisa ou qualquer outro material que será vendido ou distribuído.

Grupo de Internet – Criar o site da empresa. Em parceria com o grupo de marketing, elaborar textos para divulgar a empresa, seus produtos e o evento que cumprirá com a responsabilidade social.

Grupo de Edição – Fazer fotos e diário das aulas, fotos do evento, vídeo do evento e para o evento com roteiro criado pelo grupo de produção. Criar uma galeria para expor as fotos, no dia do evento ou após.




Grupo de Produção – Criar um roteiro para o vídeo. Fazer reuniões de produção com a turma sobre patrocínios e apoios conseguidos, como buscar o material doado, organizar o evento. Elaborar carta com o resultado do mesmo e de agradecimento aos patrocinadores, apoiadores e comunidade escolar.



Obs.1: Em contrapartida, divulgar as logomarcas dos patrocinadores e/ou apoiadores no material impresso e no site da empresa.
Obs.2: Criar uma comissão que fará a entrega das doações e/ou dinheiro arrecadados.
Obs.3: Verificar se não existe uma empresa com o nome criado antes de colocá-lo no ar. Se houver explicar que não passa de uma atividade escolar.
Obs.4: Dependendo do ramo de atividade, no caso do projeto desenvolvido no Providência, os alunos poderão confeccionar os produtos.


Para a véspera e dia do evento:

Criar uma comissão que deverá:
- ver e organizar o espaço;
- fazer um roteiro do evento;
- definir quem lidará com o dinheiro ou receberá as doações e seus postos de
coleta;
- quem irá apresentá-lo.


RECURSOS:

Ferramenta: - Webquest Empreendedorismo,
- Front Page,
- Internet,
- Corel Draw,
- Photoshop,
- Power Point e
- Word.


Planejamento para o 8º. Ano / EMPREENDEDORISMO

TEMA: EMPREENDEDORISMO - ARTE E INFORMÁTICA

OBS: A produção pode ser variada, tendo a possibilidade de produzir cds (coletânea de músicas), dvds com coletâneas de vídeos, documentário e produção de ilustrações originais que abordem o tema estampadas em blusas.

NOME DA EMPRESA:

PRODUTO PARA CONFECÇÃO E SORTEIO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS:

ENTRADA (PRODUTOS NÃO PERECÍVEIS OU DE HIGIENE):

NOME DA CAMPANHA:

PRODUTOS A SEREM DOADOS:

APOIO PARA CONFECÇÃO DAS BLUSAS:

BANDA MUSICAL PARA CAPTAÇÃO DE PÚBLICO:

INSTITUIÇÃO A SER BENEFICIADA:

SUGESTÕES:













Teatro, Cinema, Artes Plásticas e slides para Arte-Educadores 2007: Manhã de Talentos - Banda Lado B#links

Teatro, Cinema, Artes Plásticas e slides para Arte-Educadores 2007: Manhã de Talentos - Banda Lado B#links

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/index.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/logo.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/momentos.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/o%20evento.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/o%20evento.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/orientao.htm

http://www.providencia.g12.br/siteevento8ano/links/turmas.htm

domingo, 2 de dezembro de 2007

Manhã de Talentos - Projeto Empreendedorismo (Arte e Informática)

Convite com logotipo produzido pelo 8o. ano.


Através de um projeto desenvolvido nas turmas de 8o. ano, a Manhã de Talentos apresentou um documentário sobre o colégio, teatro, dança e a banda de rock, que surgiu nas aulas de Artes.

A banda tocou sucessos dos anos 60, 70 e 80. Através da divulgação da Empresa fictícia, CP Produções, foram elaborados o site, convites, plotagem e cartazes, além do documentário que conta parte da história de 154 anos do Colégio.





Abaixo, uma palhinha do show, realizado no dia 27/11/2007.






sexta-feira, 23 de novembro de 2007



ENSINO MÉDIO


TEATRO BRASILEIRO


Por meio de pesquisas, seminários e estudos em História da Arte e Teatro Brasileiro a partir dos anos 30, os alunos formaram grupos teatrais para encenar obras de Oduvaldo Vianna Filho, Augusto Boal e Dias Gomes.


Em primeiro lugar foram priorizadas as aulas de pesquisa e expressão corporal, possibilitando o estudo prévio do espaço cênico, espaço-temporal e interpretação. Posteriormente, os seminários sobre o Teatro das décadas de 30 até os anos 60 ajuddaram a viabilizar tanto os estilos diversos, quanto do figurino e cenografia.


ROTEIRO DE AULAS:

Estudo de textos sobre teatro brasileiro: Nelson Rodrigues, Dias Gomes , Oduvaldo Vianna, Ariano Suassuna e Augusto Boal. (5,0)
Prova com desenvolvimento de jogos dinâmicos sobre o tema.
Estudo-pesquisa sobre o período -
. Trabalho escrito.
. Um cartaz, contendo ilustrações sobre o grupo desde o início.
. Seminário explicando a trajetória, curiosidades, vida e obras.
Apresentação de trabalho alternativo.( Trecho da peça de um dos autores abordados )
Critério de Análise
Música ( 1,0 )
Performance ( 2,0 )
Indumentária ( 2,0 )
Cenografia (5,0)
Estudo de textos sobre Ariano Suassuna e Augusto Boal.
Prova sobre o conteúdo , com desenvolvimento de dinâmica
Apresentação de pesquisa e trabalho
. Trabalho escrito.
. Um cartaz, contendo ilustrações sobre o grupo desde o início.
. Seminário explicando a trajetória, curiosidades, vida e obras.
Apresentação final de Peça Teatral. ( Trecho de peça de um dos autores abordados )
Critério de Análise
Música ( 1,0 )
Performance ( 2,0 )
Indumentária ( 2,0 )
Cenografia ( 5,0 )

Obs:
As pesquisas devem ser manuscritas e conter:
Capa: nome do colégio, nomes dos alunos, tema, nome do professor, disciplina e data.
1. pagina: Apresentação (resumo)
2a.e 3a páginas: Desenvolvimento (vida e obras)
4a. página: Conclusão
5a. página: Bibliografia
As provas serão individuais, sem consulta e discursivas.
Os melhores grupos que desenvolverem as dinãmicas mais interessantes, aplicarão suas produções em dia a ser marcado, com o 1o. seguimento do Colégio.
Os melhores grupos que apresentarem a melhor peça se apresentarão em instituição a ser escolhida pelo Colégio no fim do ano.





ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO - MÚSICA - TEORIA E PRÁTICA


1a. FASE
Estudo de textos sobre Bandas musicais e cantores dos anos 60.
Jovem Guarda, Mutantes e Tropicalistas.
Prova com desenvolvimento de jogos dinâmicos sobre o tema.
Estudo-pesquisa sobre o período
. Trabalho escrito.
. Um cartaz, contendo ilustrações sobre o grupo desde o início.
. Seminário explicando a trajetória, curiosidades, vida e obras.
Apresentação de trabalho alternativo.( Cover de banda ou cantor )
Critério de Análise
Música ( 1,0 )
Performance ( 2,0 )
Indumentária ( 2,0 )
Cenografia (5,0)


2a. FASE

Estudo de textos sobre Bandas musicais e cantores dos anos 80.
Legião Urbana, Titãs, Capital Inicial e Cazuza.
Prova sobre o conteúdo , com desenvolvimento de jogo-oficina estratégico
Apresentação de pesquisa e trabalho
. Trabalho escrito.
. Um cartaz, contendo ilustrações sobre o grupo desde o início.
. Seminário explicando a trajetória, curiosidades, vida e obras.
Prova final com todos os conteúdos
Apresentação final de trabalho alternativo. ( Cover de banda ou cantor / apresentação de banada ao vivo com instrumentos)
Critério de Análise
Música ( 1,0 )
Performance ( 2,0 )
Indumentária ( 2,0 )
Cenografia ( 5,0 )

As pesquisas devem ser manuscritas e conter:
Capa: nome do colégio, nomes dos alunos, tema, nome do professor, disciplina e data.
1. pagina: Apresentação (resumo)
2a.e 3a páginas: Desenvolvimento (vida e obras)
4a. página: Conclusão
5a. página: Bibliografia
As provas serão individuais, sem consulta e discursivas.
Os melhores grupos que desenvolverem as oficinas mais interessantes, aplicarão suas produções em dia a ser marcado, com o 1o. seguimento do Colégio.
Os melhores grupos se apresentarão em instituição a ser escolhida pelo Colégio no fim do ano.























terça-feira, 9 de outubro de 2007






Introdução ao cinema


DECUPAR
"A articulação de um conjunto em ações distintas, no interior de diferentes planos, é o que designa habitualmente na prática cinematográfica como decupagem. Não apenas a ênfase de momentos isolados da ação reforça o efeito emocional, mas sobretudo, ela dá uma interpretação dos elementos representados, pois para o espectador cada nova posição da câmera torna-se o único ponto de vista possível para absorver os acontecimentos".
Segei M Eisenstein, diretor russo.

Com a chegada do som, ganhou mais peso o último estágio da elaboração dos roteiros, que se chama decupagem.
No primeiro momento, elabora-se um argumento, que contém em linhas gerais o que vai acontecer na história. Ao escrever o roteiro, essa idéia ganha contornos claros, transforma-se em cenas, com indicações da ação que vai se realizar, características de cada personagem, etc. No roteiro, que quase sempre é elaborado mais de uma vez, o argumanto é retalhado e passa por modificações.
A decupagem é o momento em que o filme vai para a produção. Ali são colocadas todas as indicações de diálogos, som e música. Mas não é só. A palavra decupar vem do francês découper, que significa "cortar em pedaços". na prática, é o momento em que o diretor e roteirista dividem cada cena em planos.

O QUE É UM PLANO

Podemos definir um plano como sendo cada fragmento filmado. Um filme compõe-se, portanto, de planos. Quando um plano é cortado na montagem e se passa ao plano seguinte, muda a posição da câmera e as dimensões do plano.
Existem vários ti´pos de planos (consideremos um cenário ou paisagem com um grupo de personagens):

PLANO GERAL: (PG) - Mostra o conjunto de um cenário ou uma ampla paisagem.
PLANO DE CONJUNTO (PC) - Mostra um grupo de personagens.
PLANO MÉDIO (PM) - Mostra o personagem de corpo inteiro.
PLANO AMERICANO (PA) - Mostra o personagem dos joelhos para cima, aproximadamente.
PRIMEIRO PLANO (PP) - Mostra o personagem da cintura para cima.
PRIMEIRÍSSIMO PLANO (PPP) - Mostra o rosto do personagem.PLANO DE DETALHE (PD) - Mostra um detalhe do rosto, de uma parte do corpo, de um objeto

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Fotos do Projeto "Nossas raízes Africanas" no Colégio São Judas tadeu, no Rio de Janeiro.




Trabalhos desenvolvidos sobre o tema Nossas Raízes Africanas:

5a. série: Túnicas africanas em algodão crú, com tinta, sementes, conchas, palhas..
6a. série: Telas em alto relevo sobre o tema Africa e suas religiões, trabalho. Trabalharam com tela e biscuit, tintas e aplicações também.
7a. série: Escudos cerimoniais africanos com jornais enrolados, base em papelão, tinta preta e aplicações de madeirinha, palhas e sementes.
8a. série: Produziram painéis sobre a relação do carnaval e a Africa, visitaram a Cidade do Samba e conhecerem o Barracão da GRES Porto da Pedra, além de levarem adereços de carnaval.

































domingo, 29 de julho de 2007

JOVEM GUARDA






OS REIS E RAINHAS DO IÊ-IÊ-IÊ!

Num sentido estrito, a expressão Jovem Guarda designou programa da TV Record, de São Paulo SP, estreado em setembro de 1965 e findo em 1969, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia; mas tem sido comumente empregada para definir gênero musical também conhecido como iê-iê-iê, seja, a versão brasileira do rock internacional. A Jovem Guarda foi, entretanto, cristalização de uma tendência bem anterior: a informação do rock’n’roll norte-americano da década de 1950 já criara no Brasil um mercado de consumidores e aficionados, permitindo que, desde 1957, os primeiros cantores e compositores brasileiros do gênero tentassem reproduzir o ritmo com letras em português ou cantando no original. Entre os maiores expoentes desse período estavam os irmãos Tony e Celly Campelo, Sérgio Murilo, Ed Wilson e, em fase pouco posterior, Ronnie Cord e os grupos The Jordans, The Jet Blacks e The Clevers. O trio central – Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia – entrou em cena justamente quando começava a se acentuar a queda de popularidade dos primeiros artistas brasileiros do rock’n’roll. Em 1961, Celly Campelo decidiu afastar-se da vida artística, enquanto as atenções se voltavam para a bossa nova e, nos meios de comunicação, sobreviviam poucos espaços: o programa Hoje é Dia de Rock, de Jair de Taumaturgo, na Radio Mayrink Veiga carioca; o Clube do Rock, de Carlos Imperial, na TV-Rio, e Crush em Hi-Fi, na TV Record, de São Paulo. Em discos, os sucessos rareavam: Marcianita, com Sérgio Murilo, Diana, com Carlos Gonzaga. Roberto Carlos optou, então, por algum tempo, pela bossa nova, mas Erasmo Carlos e Wanderléia decidiram insistir, tentando divulgar um tipo de musica que, nessa época, já tinha muito de bolero e samba-canção, misturado ao ritmo do rock’n’roll. No Rio de Janeiro RJ, Ed Wilson, Cleide Alves, Renato e seus Blue Caps também esperavam sua oportunidade. Foi o repentino sucesso de um compositor e intérprete radicado em São Paulo que abriu a brecha para o que seria a Jovem Guarda: em 1963, Ronnie Cord conseguiu bons índices de venda e popularidade com o rock Rua Augusta (de Hervê Cordovil), chamando a atenção do publico e dos homens de media para as figuras de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, principalmente, autores de Parei na contramão. Em seguida, É proibido fumar e Festa de arromba (da mesma dupla) confirmaram a existência do mercado. Foi dessa música – onde os dois celebram textualmente seus companheiros de vida artística e preferência musical – que surgiu a idéia de um programa de televisão, concretizado pela TV Record paulista, na época grande investidora em musica popular. Inicialmente o programa deveria chamar-se Festa de Arromba e ocuparia uma hora ociosa, a tarde de domingo, vaga desde a proibição de transmissão dos jogos de futebol.
Com o nome definitivo de Jovem Guarda, o programa foi ao ar pela primeira vez em setembro de 1965, reunindo Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, os cantores Eduardo Araújo, Sérgio Murilo, Agnaldo Rayol, Reynaldo Rayol, Martinha, Cleide Alves, Meyre Pavão, Rosemary e os grupos The Jordans, The Jet Blacks, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis e Golden Boys. Rapidamente, a Jovem Guarda tornou-se uma das grandes atrações da emissora, reunindo grandes platéias de adolescentes no Teatro Record, mas foi a partir de 1966, com o grande sucesso de Roberto Carlos e Erasmo Carlos Quero que vá tudo pro inferno, que o programa tomou proporções nacionais e passou a ser sinônimo de movimento ou tendência musical. Outros artistas se juntaram ao grupo inicial: Ronnie Von, Vanusa, De Kalafe, Deny e Dino, Leno e Lilian, Antônio Marcos, Os Vips, Os Brasões, The Pops, entre outros. Seguindo o exemplo da Apple, promotora dos Beatles, a agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi passou a coordenar industrialmente a imagem do trio central da Jovem Guarda, criando as marcas Calhambeque, Tremendão e Ternurinha para uma série de produtos que ia de bonecas a calças e blusas.
Vários compositores de outras áreas começaram então a se interessar pelos ritmos da Jovem Guarda, como Jorge Ben, que passou a freqüentar o programa, e os baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso, que, aconselhados pela cantora Maria Bethânia, incorporaram ao seu trabalho elementos do iê-iê-iê, como as guitarras que acompanhavam Domingo no parque e Alegria, alegria, no III FMPB, da TV Record, em 1967.
Segundo Erasmo Carlos, foi justamente a Tropicália – movimento que Gil e Caetano fundaram nesse período – uma das principais causas do esvaziamento da Jovem Guarda. "A Tropicália – diz ele – era uma Jovem Guarda com consciência das coisas, e nos deixou num branco total". Mas, antes de se extinguir totalmente no inicio de 1969, diluída pela superexposição ao consumo, pelo cansaço e esgotamento criativo de seus participantes e pelos prejuízos que levaram Magaldi, Maia & Prosperi a desistir dos esquemas comerciais, a Jovem Guarda deixou sua contribuição, alimentando vários programas semelhantes na televisão, como a Festa do Bolinha, de Jair de Taumaturgo, na TV-Rio carioca, e publicações especializadas, como a revista Reis do iê-iê-iê, sucessora do que a Revista do rock tinha sido para o rock’n’roll brasileiro na década de 1950. Além de projetar nacionalmente alguns de seus ídolos, o movimento foi em grande parte responsável pela posterior assimilação de instrumentos eletrônicos na musica brasileira de todas as tendências e pela fusão de informações estrangeiras e dados nacionais que caracterizou a produção musical na década de 1970.
No inicio da década seguinte, Léo Jaime, os Titãs, a Blitz e outros interpretes e grupos roqueiros retomaram a musicalidade simples e direta da Jovem Guarda, constituindo a Nova Jovem Guarda. Em 1995, remanescentes da Jovem Guarda se reuniram para comemorar os 30 anos do movimento, gravando uma caixa de cinco CDs para a Polygram, onde recriam os antigos sucessos, e fazendo uma serie de shows com êxito nacional: Wanderléia, Erasmo Carlos, Ronnie Von, Bobby de Carlo, Os Vips, Os Incríveis, Martinha, Leno e Lilian, Golden Boys e outros. Ainda em 1995, a Paradoxx lançou dois CDs com vários artistas da Jovem Guarda, mas gravados ao vivo, nos shows comemorativos; e, no ano seguinte, a revista Caras colocou no mercado uma coleção de seis CDs e fascículos, contando a historia da Jovem Guarda e com remasterizações das gravações originais.
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira Art Editora e PubliFolha

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

A História do Graffiti

Uma proposta que se auxilia de questões atuais e arrojadas, que movem o mundo dos jovens, formando opiniões, pensamentos e atos de expressão, que desencadeiam uma série de produções participativas no cotidiano social, não só pelas formas e cores vibrantes, como pelo viés da crítica social.

Este conteúdo pode ser desenvolvido tanto no Ensino Fundamental 2, quanto no Ensino Médio, onde a adolescência vem carregada de perguntas e desafios.

A HISTÓRIA DO GRAFFITI

Introdução


Quando arqueólogos descobriram palavras e desenhos inscritos em cavernas, rochas e monumentos antigos, usaram a palavra graffiti para designar os rabiscos que provavam a existência de muitas civilizações primitivas e a sobrevivência de linguagens e cultos. O grafite serviu para datar ruínas e fornecer indícios sobre a vida cotidiana em determinadas épocas (como os grafites de gladiadores em Pompéia). Além disso, sob a forma de riscos qualquer, feito a carvão, era usado para adulterar figuras, estátuas e monumentos.
Um das grafites mais famoso do mundo, segundo alguns estudiosos, é a caricatura de Cristo crucificado da parede da Domus Gelotiana, no Paladino, em Roma, que foi descoberto no século dezenove.
Além da comunicação pictográfica formal, sempre existiu comunicação informal ou alternativa, como atualmente se diz. A comunicação para o público em forma escrita em qualquer suporte (muro, pedra, madeira, etc.) geralmente manifestava idéias ou atividades da camada predominante de uma comunidade. Desta forma obedecia aos conceitos tidos como verdadeiros e devia pautar-se por padrões condizentes, morais e lingüisticamente, com a sociedade. Mas em qualquer sociedade há indivíduos que não concordam com essas normas ou que não as aceitam em tudo ou em parte e, às vezes, manifestam-se contra elas por diversos meios. No caso da manifestação escrita, alguns não o fazem por não ter o suficiente conhecimento das normas vigentes ou por assim se considerarem e, outras vezes, por temor à reação que suas idéias podem desencadear. Assim, muitas vezes se escondem no anonimato, mas não faltam casos em que mostram sua rebeldia (com ou sem causa) com a intenção de agredir, manifestando-se contra tudo e contra todos.
Essa escrita (não-oficial, alternativa, marginal, contestatória, de protesto ou como mais se queira chamar) existe desde que o homem dispõe de algum tipo de comunicação visual (gravuras, pinturas, símbolos pictóricos, ideogramas) e, principalmente, com a representação escrita da linguagem humana, portanto, os grafitos de Pompéia não são as primeiras manifestações de escrita alternativa. Eles revestem-se de importância para ajudar a conhecer aspectos de sociedade não conservados na literatura nem em documentos convencionais. Podemos verificar que essa prática era comum antes e depois do soterramento de Pompéia e localidades circunvizinhas, chegando a nossos dias com nomes e pretextos diversos, mas pelas mesmas causas e por autores semelhantes.
Atualmente, com o nome de pichadores (de piche) deixam suas mensagens com material bem mais daninho que o carvão usado pelos grafiteiros, que só foi preservado pela lava do Vesúvio.








Importância dos Grafitos de Pompéia


Os graffiti (grafitos em italiano e assim dados a conhecer) têm grande importância para a história da sociedade romana do século I, mas para a Filologia estas inscrições foram importantes porque contribuíram para o conhecimento do latim vulgar. Sabemos que se preservaram muitos documentos do latim, o que permitiu que se conhecesse relativamente bem esta língua, devido à contribuição dos grandes escritores e de outros textos não-literários, porém estes textos eram escritos em latim culto (clássico), o que tem permitido que o latim se possa estudar até nos dias de hoje.
No latim clássico, mas no latim vulgar ou corrente (língua falada em toda a România, mas com variantes em cada região). Esta língua era a falada ou vulgar, mas ao escrever usava-se, ou pretendia-se usar, a língua clássica, por isso quase não há nada escrito nessa língua falada. Para ter idéia de como seria, procuraram-se meios diretos ou indiretos: as chamadas fontes do latim vulgar. Nessas fontes destacam-se as inscrições que se conservaram em diversos suportes (pedra, chapas de metal, paredes, mosaicos, etc.).
Os grafitos de Pompéia, Herculano e Estábias são rabiscos nos muros dessas cidades que, de alguma forma, retratam a vida cotidiana dos cidadãos romanos do primeiro século de nossa era.
A escrita que se pôde e ainda se pode resgatar da época da erupção do Vesúvio tinha como suporte os muros da cidade assim como grandes mosaicos, nos que também se representavam figuras diversas. Havia casas decoradas com mosaicos com figuras e texto nas paredes, no teto e até nas calçadas.
As paredes da parte nobre da cidade (Fórum) funcionavam como jornais murais para informar a comunidade. Estavam cobertas de grafitos com temas diversos: slogans eleitorais, comerciais e anúncios dos próximos eventos no anfiteatro. Sabe-se que as línguas românicas, também chamadas neolatinas ou novilatinas (português, espanhol, francês, italiano, romeno, catalão, sardo e outras)
A Cidade de Pompéia tinha oito portões de entrada, 11 elevatórias de água, fórum, teatro ao ar livre para 5.000 pessoas para apresentações dramáticas; um teatro coberto, (Odeon) para música e poesia; um anfiteatro para 20.000 espectadores sentados, para realização de jogos e combates de gladiadores; três banhos públicos com calefação por ar aquecido; toaletes públicas e piscinas. Desempenhavam o papel de centros sociais. Depois da siesta*(1), os moradores podiam ir a esses banhos públicos. Dos 20.000 moradores de Pompéia, 8.000 eram escravos, os quais faziam algum trabalho manual ou trabalhavam como tutores, contadores, etc.
Na erupção do vulcão, calcula-se que pereceram 2.000 pessoas.
O fórum era rodeado por numerosos templos e edifícios administrativos. Existem naquela área as ruínas dos templos de Vênus, Apolo, Vespasiano, Júpiter; os dos deuses do lar, a basílica (destinada à Administração pública e à Economia) e o mercado. Era a área de maior atividade da vida pública da cidade. Noutras partes da cidade encontravam-se as casas e palácios particulares, muitos dos quais interessantes por sua riqueza arquitetônica e artística. Ocupavam grande espaço e tinham no seu interior um átrio e grandes jardins. Nas paredes havia afrescos, geralmente influenciados pela cultura e arte gregas. Entre estas casas destaca-se a do Poeta trágico, com um mosaico com figura e a legenda Cave cane (Cuidado com o cachorro), a Vila dos Mistérios, com ricos afrescos, a Casa do Fauno, com uma estatueta de um Fauno dançante e muitas outras.
As ruas da cidade tinham de 2,5 a 7 metros de largura e estavam pavimentadas com blocos de lava do Vesúvio. As calçadas eram altas e, nos cruzamentos, havia blocos altos de pedra no meio da rua para atravessar. Não havia sistema de esgotos e o lixo ficava no meio da rua para ser carregado pela chuva.
A maioria das pessoas morava em pequenos apartamentos em cima das lojas. Não tinham fogão nem água. As pessoas podiam comprar as refeições quentes nas lojas de alimentos e obter água potável nas fontes públicas dos cruzamentos das ruas.
Pompéia tinha um aqueduto que trazia água dos morros próximos. Os canos passavam por baixo das calçadas para as casas dos ricos, os banhos públicos e os chafarizes. Uma elevatória de água com um tanque de chumbo em cima estava próxima a cada chafariz existente em cada cruzamento de ruas.



Os Pichadores


O homem desenhava nas paredes já no tempo das cavernas. Desde então se tentou comunicar com os recursos de que dispunha. Ao conhecer a escrita, passou a usá-la para transmitir suas mensagens, valendo-se dos suportes e instrumentos que lhe eram acessíveis. Detivemo-nos em Pompéia, já no início da era cristã, onde por um golpe do destino, foi-nos permitido o acesso a comunicações escritas nas paredes ou em mosaicos. Essas comunicações podiam ter finalidade comercial e por isso tinham lugares conhecidos para serem exibidas para que as lesse a maior quantidade de pessoas possível.
As mensagens eram geralmente escritas a carvão ou material de curta duração para as paredes poderem ser reaproveitadas, como ainda ocorre hoje com o quadro-negro. Freqüentemente, também se pintavam figuras e, às vezes, seus autores informavam seus nomes.
Paralelamente a estas informações convencionais, outros autores, anônimos ou não, rabiscavam suas mensagens com finalidades diversas: deixar constância de sua presença no lugar, expor suas idéias, fazer críticas a alguém, fazer denúncias, comentários jocosos geralmente de natureza sexual, etc. São estes escritos, já na época conhecidos como graffiti,
os que despertam mais curiosidade nos estudiosos porque, de certa forma, retratam melhor a realidade, mascarada pela linguagem e hábitos da sociedade convencional. Esta escrita alternativa costuma ser espontânea, sem concessões aos eufemismos, ocultando-se muitas vezes o autor no anonimato, daí, no caso do latim, assim como inscrições de vários tipos em todo o mundo românico, conter elementos lingüísticos do latim falado ou vulgar, bastante diferente do usado pelos intelectuais do Império.
Acredita-se que as pichações que atualmente sujam e danificam as grandes cidades do mundo ocidental tenham origem na Nova Iorque de há mais de trinta anos, quando começaram a aparecer em transportes públicos e edifícios rabiscos, muitas vezes ilegíveis, com os quais diversas gangues marcavam seu território e usavam esses suportes para manifestar suas opiniões por meio de mensagens políticas, humorísticas, sexuais ou, mais comumente, sua total falta de idéias.
No século XX, mais precisamente no final da década de 60, jovens do Bronx, bairro de Nova Iorque (EUA), restabeleceram esta forma de arte usando tintas spray. Para muitos, a grafite surgiu de forma paralela ao hip hop - cultura de periferia, originária dos guetos americanos, que une o RAP (música muito mais falada do que cantada), o "break" (dança robotizada) e a grafite (arte plástica do movimento cultural). Nesse período, academias e escolas de arte começaram a entrar em crise e jovens artistas passaram a se interessar por novas linguagens. Com isso, teve início um movimento que dava crédito às manifestações artísticas fora dos espaços fechados e acadêmicos. A rua passou a ser o cenário perfeito para as pessoas manifestarem sua arte.
A grafite nasceu marginal, nas paredes do metrô de Nova York, e chegou à condição de arte. Arte contestadora é verdade, mas é arte e por isso mesmo diferente de "pichação".
A grafite invadiu os muros e chegou às galerias de arte.
Escrita ou desenho? Ato de vandalismo ou manifestação artística? Para muitos, a grafite é apenas uma "pichação evoluída". Para outros, uma modalidade de arte urbana.

A escrita das ruas no Rio de Janeiro: a pichação e o grafite


À semelhança do que acontece em outras metrópoles, muros e fachadas do Rio de Janeiro cobrem-se de mensagens que não têm outro espaço de expressão. Alguns dizem que é arte; outros, que é vandalismo. Fato é que o espaço urbano cobre-se de inscrições, que registram parte dos anseios de nossos tempos.
A história da escrita das ruas é marcada pelo signo da transgressão. Ocupar muros e fachadas com inscrições de caráter político ajudou opressores a reforçarem seu poder, assim como foi expressão da resistência dos oprimidos. É esse caráter de resistência o responsável pela fixação do perfil dos pichadores: era preciso escrever mensagens curtas, porém carregadas de sentido; era preciso fazê-lo rápido para não ser surpreendido pela polícia; era preciso agir à noite; era preciso escolher um lugar visível pelos leitores; era preciso ter coragem.
Inicialmente, o material usado para escrever foi o piche, ou breu, uma substância resinosa, de cor preta e muito pegajosa, obtida a partir da destilação do alcatrão ou da terebintina, de onde vem o nome 'pichação'. O piche foi logo substituído pelas tintas industrializadas, aplicadas com rolo ou pincel e, finalmente, pelas tintas em spray. A história da escrita das ruas é marcada pelo signo da transgressão.
Os muros antigos do Rio de Janeiro guardam, próxima ao reboco original, a história dessas mensagens, que se renova hoje através de outros sujeitos. Hoje a escrita das ruas não
brada por democracia como regime de governo, mas por espaço de expressão, por igualdade social, por distribuição de renda, por moralidade na política, muitas vezes dizendo simplesmente: "existo, estou aqui", e perguntando: "o que querem fazer comigo?".
Dizer que a pichação e o grafite que revestem, hoje, desde os prédios históricos aos monumentos, fachadas de prédios privados e muros do Rio de Janeiro é simples vandalismo ou exibicionismo é mais que desconhecer a história da escrita das ruas, é negar que ainda temos necessidade de liberdade e igualdade de expressão. Conforme Baitello Jr.(6) (1994), compreender o grafite significa "compreender o exercício de autonomia dos componentes de uma sociedade, dos habitantes de uma cidade. Mais ainda, significa compreender a transgressão como aquele momento do mais lícito exercício de liberdade".
A pichação, tal como se conhece hoje, No Rio de Janeiro, foi inaugurada na década de 70, quando Toniolo (7) passou a anotar seu nome nos espaços públicos da cidade. O tag (8) Toniolo já foi confundido com marca e com produto. O autor tornou-se ídolo das novas gerações de pichadores, que muitas vezes o homenageiam, sem conhecê-lo, reproduzindo o nome dele para declararem que se identificam com a vocação que ele tem para a transgressão.
O tag teria se originado em Nova Iorque, em meados da década de 50, com jovens norte-americanos que começaram a escrever seus nomes nas paredes com a mesma tinta com a qual se pintavam os automóveis. Em seguida, como uma espécie de efeito do nomadismo dos grupos que interpenetravam os espaços negados a eles, as inscrições estenderam-se para fora dos guetos, pelos metrôs, parques, prédios. Em outro sentido, também ali a escrita das ruas apresentava-se como uma forma de resistência, através da qual os sujeitos se faziam reconhecer como aqueles a quem os direitos estavam sendo negados.
Atualmente, além de tag, os espaços do Rio de Janeiro portam outros tipos de inscrições. Ali se encontram os grafismos, as criações, ou recriações, de alfabetos, possivelmente experimentos, cuja motivação buscamos conhecer.
Os grafismos estão presentes inclusive à grande altura nas fachadas de prédios e se dividem em dois tipos. O primeiro inspira-se em trabalhos norte-americanos, de grafiteiros ligados ao hip-hop. Caracteriza-se pelas formas arredondadas, dentro de cujo contorno o preenchimento é feito com tinta aplicada com rolo. O segundo tipo caracteriza-se pelas formas alongadas, angulosas, grafadas com tinta spray. Estes se constituem na produção autenticamente brasileira de grafismo e tornaram-se produtos de exportação, admirado fora do país e apropriado comercialmente por fabricantes de pranchas de surf e skate.
Tal como o tag, o grafismo atesta o comparecimento de um sujeito a um certo lugar, do qual ele, pela produção, apropria-se. Mais que o tag, entretanto, o grafismo choca a sociedade, mas isso é apenas um efeito secundário perseguido pelos autores, em cujos depoimentos aparecem justificativas baseadas em 'coragem, ousadia, desafio ao perigo e adrenalina'.
O uso do termo 'pichação', hoje, é restrito entre os escritores de rua, que não se consideram 'pichadores'. A pichação é aquilo que resulta do 'picho reto', expressão de caráter um tanto pejorativo que designa as mensagens meramente lingüísticas, cujo sentido crítico pode ser depreendido linearmente. Tais intervenções normalmente têm marcado caráter ideológico e são muito comuns durante os períodos eleitorais. Apesar de as mensagens em 'picho reto' serem as que se situam mais perto daquelas que caracterizaram os períodos de revolução no Brasil e no mundo, são as menos abundantes no Rio de Janeiro, e não são de responsabilidade dos grafiteiros.
Ao lado da pichação, do tag e dos grafismos, encontramos o estêncil e o grafite-arte. Estes últimos são considerados mais nobres, em função da necessidade de domínio de técnica e também por causa do seu resultado estético. É preciso dizer, também, que produzir obras em estêncil e grafite-arte requer mais dinheiro. São necessários mais materiais cujo custo final é mais alto. Disso se depreende que o estêncil e o grafite-arte só são populares no que tange à democratização do produto final.
O estêncil consiste na aplicação de tinta sobre uma máscara de acetato vazada: na maioria das vezes é produzido com radiografias. Requer que um desenho seja produzido em papel, transferido para o acetato que, então, é cortado com estilete para criar a base da imagem que vai se revelar quando a máscara é colocada sobre uma superfície e os espaços vazados são preenchidos por tinta. Embora sua impressão sobre as superfícies de rua seja, dependendo do número de cores que use, muito rápida, as etapas que antecedem a aplicação são muitas, demoradas e requerem materiais especiais. Por isso, uma intervenção em estêncil nunca é improvisada, ao contrário, é planejada, elaborada de modo a resultar em uma expressão artística.
O grafite-arte é dado como a mais rica forma de intervenção de rua, do ponto de vista estético e técnico. Além de formas e cores, muitas vezes apresenta texturas. Ocupa espaços maiores: muros inteiros e fachadas, mas também se instala em suportes menos nobres: containeres, tapumes, pedras, móveis abandonados, carcaças de automóveis etc. Tanto quanto o estêncil, o grafite-arte requer planejamento prévio. A base do trabalho normalmente é feita com tinta acrílica, usando-se rolo. Sobre ela, formas e cores vão, então, sendo impressas, de acordo com um esboço prévio.
Dificilmente um espaço público contém a obra de um único sujeito. Grandes espaços são compartilhados por membros de grupos de grafiteiros; eventualmente, por mais de um grupo. Além disso, as obras podem ser coletivas. A produção do grafite-arte permite ao autor a citação metalingüística, a intertextualidade, as paráfrases e a criação. É através do grafite-arte que o grafiteiro se faz muralista, artista.
Ainda assim, raramente o grafiteiro assina sua obra com o nome de batismo ou o nome de família. Grafiteiro tem apelido ou pseudônimo. Muitos identificam sua produção com um tag, enquanto outros não assumem uma identidade particular, identificam a obra com o nome do grupo a que pertencem. De qualquer modo, a identidade que escolhem serve ao propósito de marcar a diferença entre quem grafita e os que criticam, repudiam ou apreciam essa manifestação.
A moda do graffiti (pichação) logo se espalhou por todo o mundo ocidental, e no Brasil pegou talvez da pior maneira possível.
A presença de casais de namorados em determinados lugares tem sido tradicionalmente motivo para gravar seu nome à ponta de canivete em árvores ou em outros suportes perduráveis, porém esta prática pouco mal pode causar. Os rabiscos em banheiros públicos (as famosas latrinárias) também já se tornaram um hábito, servindo até de tema para trabalhos de pesquisa acadêmica de ordem psicológica.
De essas e outras manifestações alternativas de comunicação ou manifestação do ego, a realmente prejudicial é a pichação. Se fossem escritas a carvão, como faziam os colegas pompeanos, pouco dano causariam porque são fáceis de apagar, mas dentre a imensa gama de material de escrita de que se dispõe na atualidade, os pichadores escolhem o spray para deleite de fabricantes e comerciantes de tintas e desespero de donos de imóveis, que não sabem mais o que fazer para evitar a pichação de suas propriedades.
Não se trata de falta de local para escrever suas mensagens nem exibir sua "arte". Parece haver apenas disputa de gangues locais competindo para causar o maior dano possível. Os rabiscos quase sempre indecifráveis e os grosseiros erros de ortografia nas poucas palavras legíveis dão bem idéia dos ideais artísticos destes "grafiteiros". É claro que também se pode manifestar arte ou transmitir mensagens escritas em paredes, muros ou suportes semelhantes, mas para isso são liberados espaços onde surgem verdadeiros artistas. Estes merecem que se lhes conceda espaço e até ajuda para desenvolver sua capacidade. Para os outros, os do spray, punição severa, que não precisa ser cadeia, mesmo porque dariam ainda mais prejuízo à sociedade, que tanto desprezam. Basta que se punam com a limpeza das paredes emporcalhadas (com perdão dos suínos) com suas pichações. Nada mais justo. Vassoura e balde d´água na mão à vista de seus colegas e do público em geral serviria como desestímulo para todos os que picham no lugar mais alto e visível que podem e para os que pretendem enveredar por esse caminho.

AOS PIXADORES, ÁGUA E SABÃO


Opiniões de quatro pessoas ligadas às artes que observaram, analisaram e discutiram o grafite.
"O grafite revela uma forma viva, inquieta e provocativa de participação e comunicação. Às vezes é um relato, uma fantasia não realizada, um depoimento sofrido ou debochado, talvez de quem sente necessidade de se expressar.Como forma de comunicação, parece-me que o grafite é uma das expressões mais simples e fáceis, Ele existe tanto na Europa, nos Estados Unidos, como no Brasil. A diferenciá-lo apenas, mas fundamentalmente, a cultura de cada povo. Aí, observa-se que as fontes de preocupações traduzidas por meio do grafite são muito diferentes, até mesmo na forma de executá-lo. E é, quase sempre, a forma de execução que me desagrada.
Observada a propriedade no aspecto físico, acho lindo e gosto muito. Gosto da coisa brincalhona, da denúncia contundente, do lirismo. Não gosto, e creio extremamente negativo, é quando o grafite é poluição, sujeira (grafite sobre grafite, grafite sobre cartazes, lugares inadequados...). Acho péssimo, por exemplo, ver a sinalização - que é belíssima - da nossa cidade totalmente grafitada, os viadutos "borroscados", enfim...
Na verdade, eu não gosto da coisa assim, suja. É possível, no entanto, que ao preferi-la mais arrumada eu esteja desejando uma arte que por si só é anárquica e objetiva a provocação, de uma ou outra forma. De repente é ruim e até errado acreditar que manter limpo o patrimônio de uma cidade é mantê-la civilizada..."
(Wadel Clarimundo Gonçalves, professor, comunicólogo e ator de teatro).
"As pichações de 77 e 78 (foi o auge) refletiam a tensão psíquica que a cidade vivia. Eram pichações impessoais, muito mais criativas e mais graciosas e menos violentas. Depois que as pichações surgiram como tema de abertura da novela O amor é nosso, em padrão global, foram automaticamente incorporadas pelo sistema, virou mídia, perdendo o fascínio e a espontaneidade. As pessoas começaram a usar a pichação como propaganda, com fim determinado (que o verdadeiro grafite não tem). As pichações de antigamente eram mais saudáveis (Sexoral é bom, Sabor de veneno, Vamos nessa Vanessa, Ouvir a vaia do vento, Ora, Aurora etc). Hoje elas são muito agressivas e personalizadas, parece que a crise de identidade aumentou, todo mundo quer ver seu nome 'impresso'".
Além do mais, entra a questão da poluição, não só visual, como ambiental. Constatou-se nos últimos anos que a camada de ozônio (uma espécie de oxigênio concentrado que fica em uma das últimas camadas da estratosfera), é afetada pelo uso de aerossóis. Estes, em forma de spray, liberam, entre outros elementos, o cloro, que pode quebrar as moléculas de oxigênio dessa camada. Sem o ozônio a vida na terra seria impossível, pois ele filtra os raios ultravioletas, protegendo o planeta. Uma forma ecológica de pichar é usar carvão, gizão de cera, pois ainda não se inventou um spray sem propelente. Em todo caso,leia atentamente o rótulo".
(Nicolas Behr, poeta e ambientalista)
"O grafite é um estado de espírito; para colocá-lo para fora, um estado de explosão. Impossível analisá-lo sem o risco da galhofa ou do excesso de autoritarismo. O grafite é arte. Cada um sente aquilo que vê. E pronto. Pietro Maria Bardi escreveu "merda" - e foi definitivo.
Pessoalmente, acho que falta imaginação, e muita, nos grafites brasilienses. Talvez por ser a cidade que somos. Talvez por termos a origem que temos, nossos grafites são pobres. São copiados e, não raro, apelativos. Os homens que definem nossas vidas estão aí, ao lado de habitações tipo BNH, os políticos; esta é uma cidade cultural, política e administrativa. Tudo poderia gerar bons grafites e, por certo, não haveria sabão e detergente para limpar todos. O grafite é a alma - oculta - de uma cidade. Brasília, que eu adoro, precisa mostrar sua consciência grafítica. Pego meu spray/ E faço no muro branco/ Minha Guernica/ Sob todas as condições e pressões/ Ditadas pela criatividade freudiana:/ Qüid me vis facere, Domine?
(José Carlos de Souza, jornalista e publicitário).
"O grafite prova que não tem quem segure a boca de quem quer falar. Que não existem obstáculos para o se expressar. Se você não tem grana para publicar livros ou comprar tintas e papéis maravilhosos, o que acontece é de sair por aí com tinta de parede mesmo ou spray, lançando seus recados. Acho maravilhoso.
O grafite atual deve ter nascido do arrocho, da pobreza, em algum bairro nova-iorquino, imagino. Aliás, tem grafites e grafites. Tem uns ótimos, cheios de humor, que você até olha distraído e acaba soltando risada. Há os muito gráficos, grafites cheios de grafismo, e os políticos, tipo mandando recadinhos, marcando encontros, reivindicando.
Agora, é preciso que se tenha semancol. A responsabilidade do grafiteiro é grande, ele atinge multidões todos os dias. Queimar espaço branco quase sempre pra falar besteira não está com nada.
Em Nova Iorque, teve um ano em que o prefeito de lá liberou o metrô e os trens para serem decorados pela população. Distribuiu spray de graça pra quem quisesse e o resultado foi um lixo geral. Foram usados litros de tinta para borrocar tudo, que chegou ao vandalismo. O que eles passaram de emoção foi uma sujeira, um negócio muito down.
Brasília é uma das poucas cidades que existem que não tem prédios altos nem fábricas poluindo o ar; é uma cidade muito clara, branca, com um visual que descansa a cabeça das pessoas. Acho que o grafite só deve ser utilizado por quem tem alguma coisa importante pra dizer, uma necessidade interior muito grande mesmo de se expressar. Há uma diferença enorme entre pichação e grafite. O grafite é uma coisa artística, algo como eu vi também em Nova Iorque: escrever poesia com giz, no chão, onde todo mundo vai passar em cima e apagar, mas onde muita gente também vai parar e ler o poema."



Referências Bibliográficas


FUNARI, Pedro Paulo - Cultura Popular na Antigüidade Clássica. Grafites e arte, erotismo, sensualidade e amor, poesia e cultura. São Paulo, Contexto, 1989.
- GOLDBERG, Rose Lee - Performance Art, from futurism to the present. Yoguslavia, World of Art, 1979.
- HENRI, Adrian - Environments, Happenings and Performance. N. York, Paeger Publ., 1974.
- Henry, Chalfant & James Prigoff- Spraycan Art London, Thames and Hudson, 1987.
- HUBER, Joerg - Paris Graffiti. Londres, Thames and Hudson, 1986.
- KUZDAS, Heinz J. - Berliner Mauer Kunst. Berlim, Elefanten Press, 1990.
- LARA, Arthur H.. - Arte Urbana em Movimento. Dissertação de Mestrado, Depto. de Comunicações e Artes, ECA USP 1996.
- RAMOS,CÉLIA MARIA ANTONACCI- GRAFITE PICHAÇÃO & CIA São Paulo Annablume, Selo Uuniversidade, 1994.
- ELIA, Silvio. Preparação à lingüística românica. 2. ed. ver. e aum. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979.
- SILVA NETO, Serafim. História do latim vulgar. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1957.


sábado, 17 de fevereiro de 2007

Aulas Extras



Aulas para complementar o ensino de artes com um método que aborde os acontecimentos históricos e consequências destes relacionado às mudanças, divisões e movimentos artísticos.
As aulas podem ser viabilizadas como projetos e subdivididas ou acrescentadas de dinâmicas, enfim...Uma gama de possibilidades que torne interessante e instigante o debater sobre as constantes mudanças presenciadas pelos alunos.

CONTEÚDO
1960/1970 - Décadas de Luta
A arrancada final do modernismo brasileiro em fins dos anos 50, preparou o solo em que na década de 60, iriam florescer os primeiros artistas contemporâneos do país. O deslocar de eixos altamente poéticos e remanescentes da fase final do Modernismo brasileiro se destacam em Ligia Clark, Lígia Pape e Hélio Oiticica, buscando a integração entre o espaço da obra e o espaço real, propondo a aproximação de arte e vida.
Como principal exemplo, Lígia Clark, egressa do universo neoconcretista, se volta para a organicidade das obras, pontuando o campo construtivista. Em 1960, constrói Bichos, estruturas modeladas de planos geométricos de metal, articulados por dobradiças, que podem ser manipuladas pelo observador, numa interação do que é interno e externo nesses objetos que se transformam em seres palpáveis.
A partir dessa obra, entra em questionamento a obra enquanto objeto e coloca o observador como um novo autor, que interfere e dá um rumo diferente à produção.
A abstração persiste nas décadas de 60 e nas seguintes, engendrando tanto em torno de figuras geometrizadas, como de articulações cromáticas.O caminho da abstração busca soluções em constante mutação, dentro de saídas inventivas.
Analisando a fundo é a concepção do próprio nascer, viver e morrer, onde o processo depende sempre do autor, mas a finalização, não se sabe onde vai dar, mesmo tendo idéias iniciais e definição teórica das mesmas. O sensorial sempre vai desviar os caminhos. O sentir faz parte de todo o contexto humano e seu meio. O sentir prazer, horror, pesar, contemplação, força ou incapacidade, permeando pelos limites e ilimitadas formas de sensações.
Fato decisivo que faz parte da corrente moderna, foi a diferença entre a vertente da produção artística da primeira década do século XX e aquelas que floresceram nas décadas de 1960 e 1970, um novo interesse pela figura. A ditadura militar foi o grande divisor de águas nos anos de chumbo, onde dois pólos se digladiavam: de um lado, toda ordem de conservadores e aparato repressivo e do outro, intelectuais e artistas, setores progressistas do clero e da sociedade civil, estudantes e hippies.
O restabelecimento da democratização do país caminha paralelamente às mudanças de cultura e cotidianos contemporâneos, imprimindo um caráter diferenciado dessa passagem do século.
Como foi citada anteriormente, a busca dos sentidos diversos é um fator significante e, acima de tudo, a forma de abordagem feita pelo artista não se retém à apenas experimentações sensoriais e sim uma gama de questionamentos entre o que pode ser mudado tanto externamente e internamente em todos os sentidos que permeiam e assombram os brasileiros que testemunharam e viveram essas fases tão acesas e presentes no nosso atual contexto. A mudança de direção é um fator diário e constante, ocasionando sensações múltiplas que podem permanecer ou não. Abstrair acontecimentos para depois concretizá-los de forma a fazerem parte de nossas vidas.


A Geração 80

A explosão pictórica nos anos 80, paralelamente com as correntes internacionais do Neo-expressionismo alemão e da Transvanguarda italiana, vários artistas se sentem à vontade para assimilar as variantes e formular suas produções. Na exposição Como vai você, geração 80? em 1984, jovens de diversas regiões do Brasil, manifestam sues interesses pela pintura, dentre outras tendências artísticas em voga. Um número significativo desse grupo diversificado, onde a diferença de regiões influencia, buscam outras formas de expressão, veiculando manifestações, intervenções, performances, instalações, vídeo-arte, livros e processos multimídias, ganhando mais amplitude e inovação no olhar crítico.
O intercâmbio entre a produção de artistas de diferentes gerações estão presentes. Iberê Camargo, falecido em 1994, é um dos principais pilares para as novas gerações, que manifestam o debate em torno da pintura, o que motiva o artista, vindo de uma tradição pictórica da história da arte baseada no lado trágico da vida, onde seus gestos afirmam a dramaticidade ligada ao expressionismo.
Sua insinuação formal exalta as pinceladas saturadas e cheias de sombras, com luzes raras, induzindo a um fascinante horror de frente à instabilidade sem compromisso com as perspectivas. Artistas inspirados por sus tons soturnos, como Nuno Ramos, é um dos exemplos, aglomerando em suas telas elementos cada vez mais excessivos de matérias que o leva a deter a tridimensionalidade, prolongando e expandindo os possíveis materiais, questionando o porquê de suas incompatibilidades, já que não há regras estabelecidas diante uma série de fatos tão ligados à existência humana, ou seja, leis e imposições são verdadeiras assombrações para ordenar e manter o controle das pessoas, pois vivem em contradições, mas convivem, mesmo que em conflito.


Anos 2000 -Propostas Conexivas
Intervenções públicas efêmeras possibilitadas graças à crescente indefinição de fronteiras entre arte, ética, política, afeto, sexualidade, público e privado, manifestam-se através de intervenções externas, plásticas, pictóricas e performáticas, dando a possibilidade às pessoas que não transitam por espaços culturais pela falta de oportunidade, normalmente freqüentados por elites econômicas e intelectuais, fazendo com que partilhem das produções.
Essa descentralização das expressões artísticas, das galerias para as ruas, muda todo o panorama saindo do epicentro econômico dos grandes centros urbanos para as periferias. Aberto ao público, sem distinção de qualquer forma, grupos como o Imaginário Periférico, formado por bailarinos, artistas plásticos, escultores, músicos, poetas e etc... remodela a paisagem de pontos suburbanos e muito afastados de qualquer grande galeria de arte ou centro cultural, para a população participar e interagir com o evento.
Através da parceria entre poder público e iniciativa privada, a consulta às pessoas da região é feita, no sentido de encontrar a melhor solução possível para tornar o evento satisfatório a todos os seguimentos envolvidos.
Os atores sociais centram diversas demandas por direitos democráticos, incluindo identidade cultural e questões artísticas.
A forma de mudar o panorama de homogeneidade consumista luta contra o desestímulo da confiança das pessoas nelas mesmas como construtores ativos da sua própria realidade.
Um dos eventos foi realizado em São Gonçalo, na Praia das Pedrinhas, onde em Junho de 2005, o grupo promoveu uma coleta de detritos na área do mangue que separa o litoral da Rodovia Niterói-Manilha, próximo ao Piscinão de São Gonçalo, marcando o Dia Mundial do Meio Ambiente, com a participação de ambientalistas e estudantes.


PROCEDIMENTOS DE ENSINO
1. INCENTIVAÇÃO


Uma semana anterior à aula, os alunos levarão uma entrevista que será realizada com seus parentes sobre os três momentos artísticos abordados em aula: nas décadas de 60/70 e anos 80. Nesta entrevista conterá perguntas que tendem resgatar as impressões dos movimentos artísticos vividos pelos seus parentes nestas épocas.
Além de motivar e compartilhar com os alunos o conteúdo que será abordado em sala por meio de entrevista, realizará um encontro com as experiências passadas dos pais, avós, tios, tias, estabelecendo trocas importantes entre as duas gerações.






2. DESENVOLVIMENTO

1o. Momento
Realizaremos uma conversa informal com os alunos sobre os resultados das entrevistas realizadas com seus parentes.
A partir de alguma resposta ou algum assunto levantado durante a conversa, puxaremos um gancho para abordagem do conteúdo da aula: a arte como forma de expressão crítica. Começando pelas décadas de 60/70, atualizaremos a situação política do país e como os artistas reagiram a este momento.
Citaremos três artistas que viveram nesta época e como nortearam sua produção artística em resposta ao país. Lígia Clark e seus trabalhos inovadores, possibilitam ao espectador ter liberdade criativa ao interagir com a obra, manuseando-a, sendo este um dos temas de abordagem com os alunos: a liberdade.
Conversaremos de que forma estes artistas traduziram o sentimento de liberdade em suas obras, como nas produções da artista plástica, que estabelece um contato sensorial com o público através dos trabalhos. E na ditadura militar? Será que as pessoas tinham a mesma chance da livre expressão?
Em tempos que as pessoas não tinham possibilidade de mostrar ou colocar em prática seus descontentamentos com a ordem política e moralista do país, os meios que os artistas traduziram os seus gritos de crítica e oposição, foram através de suas obras exaltadas de efeitos diversos que causavam desconforto na elite nacional.
Henrique de Souza filho, o cartunista Henfil, será um exemplo de aproximarmos os alunos do desenho, da criação de personagens nos quadrinhos e como utilizar esse meio desenvolvendo questionamentos, críticas e humor. Pela interpretação dos conteúdos, buscarão compreender o caminho que o artista percorreu em oposição ao governo, as posturas de determinadas classes da sociedade e quais artifícios simbólicos e técnicos usou em seus trabalhos.
E o terceiro artista, Cildo Meireles, que possui trabalhos pictóricos e figurativos de forte apelo crítico diante o período de repressão vivenciado.
Passando pelos anos 80, onde as perspectivas do país, seus sonhos e esperanças estavam depositados no exercício da democracia.
O termo democracia será enfatizado e esclarecido por meio de perguntas, onde serão marcadas algumas diferenças entre a ditadura e atual época, que exigia eleições diretas, espaços para todos os artistas, que a essa altura, pretendiam espalhar arte por toda parte: ruas, prédios, corredores, na expectativa de exaltar um novo país que emergia do negro silêncio da década anterior.
Os artistas brasileiros que surgiram na década de 80, investem na possibilidade de um espaço poético e ao mesmo tempo na busca da conscientização de valores e subversão de idéias através da provocação do olhar.
Em 1984, 123 jovens artistas realizaram uma exposição chamada "Como vai você, Geração 80?", no Parque Lage, zona sul do Rio de Janeiro, estabelecendo uma ação coletiva nunca vista antes na história da arte brasileira, que refletia o prazer da pintura, revelando emoções e o desejo de modificar certos comportamentos e opiniões da época, ainda sob os resquícios da ditadura.
Serão citadas obras de Iberê Camargo, Jorge Guinle e Artur Barrio, com suas diferentes abordagens.
No conteúdo dos anos 2000, o foco será no grupo Imaginário Periférico, traçando relações das décadas anteriormente vistas e de como elas refletem diretamente nas obras produzidas por estes artistas, que participaram de movimentos anteriores. Comentar o processo da arte contemporânea, e de como a nossa sociedade está reagindo ao que acontece com o país relacionando o processo da arte no conteúdo histórico nacional.
(tempo estimado: 60 min.).

2o. Momento
Divisão de 3 grupos que irão fazer uma breve leitura de reportagens jornalísticas, sendo pré-selecionadas pelas licenciandas, onde partirá o início do trabalho.
Será proposto para cada grupo um tipo de produção artística contemporânea expressiva:
Quadrinhos
Instalações com material alternativo
Pintura em tela com texturas diversas
A escolha será feita por sorteio, mas no caso de algum integrante não se identificar com o tema do grupo, poderá trocar de lugar com o colega. Terminada a escolha, prosseguem com fazer o anteprojeto no papel e definição de material. (tempo estimado:40 min.)
3o. Momento

Segunda e última aula, da semana seguinte, os alunos começarão a produzir seus trabalhos, com o auxílio das licenciandas e onde fica programada a finalização da aula. (tempo estimado: 1:40 min.)











Ensino Fundamental 2



Direcionado para o segundo seguimento, aborda a Arte Brasileira e seus bastidores. A importãncia qualitativas dos ofícios que não possuem grande repercussão fora das épocas festivas e de temas que abordem trabalhos profissionais que remetem uma comunicação direta com o cotidiano.

Levar os jovens tanto a ver, quanto a observar questões detalhadas sob uma ordem dentro da vida contemporânea, além das técnicas manuais e interativas por meio das Artes Visuais.


1a. SEMANA DE FEVEREIRO
TEMA: ARTE INDÍGENA E SEUS GRAFISMOS
ENFOQUE: REPRESENTAÇÕES GEOMÉTRICAS EM UTILITÁRIOS INDÍGENAS, HIERARQUIAS,
SIMBOLOGIAS, RELAÇÕES COM ARTISTAS CUBISTAS E INFLUÊNCIAS NAS ARTES GRÁFICAS.
CONTEÚDO
O significado da palavra arte, enquanto categoria estética, não tem definição em línguas nativas, embora haja um variante de palavras para explicar sua idéia.
A denominação de Arte Indígena está inserida nas produções de artefatos mágico-cerimoniais, utilitários, pinturas, enfeites e fábulas. Entre as tribos, a motivação em criar e usar todas essas produções é de ordem educativa e utilitária, onde o prazer estético, apesar de importante, não é o principal.
No estudo das produções primitivas, direcionam seus pensamentos, emoções e sensações a sociedade, mostrando a ligação com a nossa esfera. Nos objetos que produziram anteriormente, como os de hoje no Xingu e em outras regiões brasileiras, encontramos a abstração, elaborada em condições semelhantes a dos pintores e escultores do ocidente desenvolvido. O exemplo dos "bacairis" em seus desenhos, é que cobras eram representações acompanhadas de pontos ou simplesmente por uma linha sinuosa, uma figura puramente geométrica. Em vez de uma linha de serpente, um ziguezague, ou seja, uma abstração.
Peixes (acarás), em forma de paralelogramos e seus traçados repetidos, eram chamados de rede- rede de pescar ainda hoje.
Outros animais serão citados na aula, como referência para os alunos.



PROCEDIMENTO DE ENSINO - DINÂMICA
O ritual e o jogo serão formas de abordagem divertida, mas de cunho totalmente esclarecedor e abrangente, usando o espaço da sala de aula e a visualização cognitiva e gráfica dos alunos como ponte para a compreensão do assunto.
Jogo das abstrações.
Dos treze alunos, seis receberão números e seis receberão ilustrações numeradas. Um fará o sorteio dos números.
A cada número sorteado, o aluno que estiver com o número adivinhará o animal que está desenhado na figura correspondente, até que se acabe o sorteio. Com este jogo interativo, onde todos participam, pois o aluno que não conseguir adivinhar o animal geometrizado, poderá dar a vez aos colegas que quiserem falar, um movimento e troca de informações será feita de forma descontraída e interessante.

2a. SEMANA DE FEVEREIRO

TEMA: CIÊNCIA DÁ SAMBA?
1o. TEMPO: Mostra do vídeo: "Ciência dá Samba?", onde a GRES Unidos da Tijuca mostra o carnaval 2004, enfatizando o carnaval por meio das descobertas científicas que se destacaram na história do mundo.
2o. TEMPO: Produção de Enredo para uma Agremiação. Projeto para um carro alegórico, 2 fantasias com os nomes das alas.
MATERIAL: Lápis, borracha, papel ofício, hidrocor e lápis de cor.






3a. SEMANA DE FEVEREIRO
TEMA: ESTANDARTES DE CARNAVAL
Introdução: falar sobre a história e importância do carnaval Brasileiro e o aparecimento dos estandartes como adereço de extrema importãncia nas agremiações.
1o. TEMPO: Em papel cartolina, desenvolver um brasão e decorá-lo com materiais alternativos e industrializados.
MATERIAL: 1/2 cartolina, lápis,borracha, jornal, sobras de E.V.A e auxílio para apoio.
4a. SEMANA DE FEVEREIRO
TEMA: IDENTIDADE E H.Q.
ENFOQUE: ATRAVÉS DO DESENHO, CRIAR UMA SITUAÇÃO E IDENTIDADE PRÓPRIA DO AUTOR.
1o.TEMPO: Escolher da revista uma ilustração que contenha pessoa ou pessoas em determinado movimento e situação, observar as sombras, proporção e enquadramento.
Explicar o por que de determinada foto estar sendo usada para publicidade, matéria de jornalismo, moda, etc... dando
oportunidade de pensarem melhor nos processos e não na finalização. Chamar a atenção que existe uma equipe grande e preparada para realizar aquele trabalho, que embora possa ser simples, tem o poder de persuadir e envolver o consumidor, leitor ou expectador. Onde entra o papel dos profissionais de áreas diferentes para desenvolver essas produções.
2o. TEMPO: Criar uma identidade para esta pessoa, tanto o figurino e como é sua personalidade através de uma frase.



1a. SEMANA DE MARÇO
TEMA: MANEIRISMO
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra em decadência. Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo.
1o. TEMPO: Pintura em estandartes de Arte Sacra.
PALLADIO, (1508-1580), O interesse que tinha pelas teorias de Vitrúvio se reflete na totalidade de sua obra arquitetônica, cujo caráter é rigorosamente clássico e no qual a clareza de linhas e a harmonia das proporções preponderam sobre o decorativo, reduzido a uma expressão mínima. Somente dez anos depois iria se dedicar à arquitetura sacra em Veneza, com a construção das igrejas San Giorgio Maggiore e Il Redentore. Não se pode dizer que Palladio tenha sido um arquiteto tipicamente maneirista, no entanto, é um dos mais importantes desse período. A obra de Palladio foi uma referência obrigatória para os arquitetos ingleses e franceses do barroco.
MATERIAL: Papel cartolina, papel pardo ou 40 kg. Tinta gouache, pincel, lápis e borracha. Reproduzir desenhos da Renascença em estandartes e fazer o acabamento com pintura e franjas.
Prox. Aula: Gibis, tesoura, cola e bloco de desenho
2a. SEMANA DE MARÇO
TEMA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS
ENFOQUE: DESENVOLVER EM GRUPO DE 4 UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS RELACIONANDO
1o. TEMPO: Grupo de 4 alunos (sorteio)
2o. TEMPO: Os grupos representarão as equipes de produção em H.Q., que dividirão tarefas como elaboração de texto,
esboços de personagens em movimento, ambiente da história e arte final.
Durante a atividade, falar sobre alguns desenhistas que fazem sucesso na atualidade através de Gibis e tirinhas de jornais.
Os quadrinhos através dos tempos desde a pré-história até os dias de hoje.
MATERIAL: Papel ofício, moldes de requadros, lápis, borracha, borracha, hidrocor e lápis de cor.
3a. SEMANA DE MARÇO
TEMA: FINALIZAÇÃO DE H.Q.
ENFOQUE: ARTE FINALIZAÇÃO DO PROCESSO EM GRUPO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO.
1o. Momento: Acabamento de todo o trabalho e confecção da capa.
2o. Momento: Apresentação dos trabalhos.
As apresentações se darão de forma espontânea, com a leitura e mostra da história para mais liberdade nas expressões
individuais e constatação de participação de todo o grupo.
4a. SEMANA DE MARÇO
TEMA: IMPRESSIONISMO
1o. TEMPO: Introdução ao impressionismo enfocando pontilhismo. O impressionismo representou um esforço inovador da pintura antes de entrar na Idade Moderna. O impressionismo teve por base a interpretação, não dos objetos da natureza, mas da luz que os envolve. Estudada a luz como fenômeno físico, chega-se a conclusão de que, conforme a recebem, variam os objetos percebidos pelos olhos humanos.
Eduardo Manet foi um pintor revolucionário que escandalizou o público de então o seu "Olimpia", inspirados em Goya e Giorgione, mas tratados com sinceridade de cores e expressão valente. Foi um precurssor do impressionismo e amigo dos pintores desta escola. Claudio Monet foi o verdadeiro precurssor do impressionismo e levou ao extremo a teoria da decomposição da luz. Obra: Quadro, Impressão.
2o. TEMPO: Em uma folha de papel branco, reproduzir uma ilustração somente com pontos negros.
Em uma folha de papel negro, reproduzir uma ilustração somente com pontos brancos.
Obs: Trazer na próxima aula: pesquisa sobre a história dos cartões postais e uma cópia em PB da mãe.
.
1a. SEMANA DE ABRIL
TEMA: CARTÕES POSTAIS E SELOS.
1o. TEMPO: A necessidade do homem em se comunicar através dos cartões potais, verificar conteúdo na história.
2o. TEMPO: Desenvolver um cartão postal com o tema "CULTURA POPULAR".
MATERIAL: Tinta gouache, lápis, borracha, caneta esferográfica e papel canson.
Obs: Trazer vários exemplos de texturas. papéis de parede, tecidos e papéis decorativos.




EF I

Ensino Fundamental 1

Direcionado à

História da

Arte para crianças.





Muita teoria e prática com materiais alternativos e os normalmente utilizados nas escolas, tendo como principal objetivo ensinar estabelecendo um paralelo com a realidade dos anos anteriores e da atualidade vivenciada de forma veloz.

È possível compreender esta velocidade com as possibilidades da arte, sem cair em um vazio, unindo o lúdico ao palpável e útil, envolvendo e interagindo alunos e os adventos das artes como uma ferramenta e não com centralização de práticas com sucatas interessantes.

É ARTE PARA PENSAR!!!





1A. SEMANA DE FEVEREIRO

TEMA: Pré-História e representações.
Duração: 1:40 min.
1o. TEMPO:
Jogo de adivinhação com figuras e informações.

CONTEÚDO
Com figuras caracterizadas pelo homem primitivo desenhado em 15 folhas de cartolina recortadas em 20/20 cm e
outras 15 folhas recortadas no mesmo tamanho com algarismo, cada aluno sorteiam um. O número sorteado será o do aluno que irá adivinhar o animal representado no papel com o mesmo número.
Conforme forem sendo adivinhados os animais, serão ditas as informações sobre o tema.
PRÉ-HISTÓRIA
Tendo o início da história encontrada em cavernas e em árvores, bem como no subsolo, através dos anos, pelas pinturas rupestres,
pode-se estudar algumas características do homem primitivo. Na Espanha, temos o bisão da cova de Altamira, onde o homem já dava indícios da necessidade em se comunicar,
bem como a necessidade de estabelecer regras de convivência, como as seguidas na escola, na hora de se alimentar, no vestir dependendo da ocasião , em uma festa ou reunião em família.
Depois de morar embaixo de árvores e cavernas, o homem passa a construir suas primeiras casas com pedras para se proteger do frio, da chuva e do calor, e animais predadores.
Ex: Construções pré-históricas de Stonehenge, na Inglaterra e Dólmen de Biscegle, na Itália.
Dentro de algumas construções, as civilizações antigas cultuavam as forças da natureza, tanto animal como o vegetal, protetores ocultos da fecundidade e da caça, ou seja, dos filhos e do alimento.
2o. TEMPO
Prática de desenho e pintura com tons usados nas cavernas.
Cores: Ocre, vermelho, terracota, preto, cinza.
MATERIAL
Papel Canson, tinta gouache, lápis, borracha.

2ª. SEMANA DE FEVEREIRO

TEMA: Pré-história e seus rituais
Duração: 1:40 min.
1o.TEMPO
Canções de alguns rituais: aniversário, cânticos de roda, ritual indígena.
Apresentar um CD com músicas de cânticos de roda e reunir os alunos.
Apresentar uma música que contenha músicas indígenas.
CONTEÚDO

Através de cânticos de roda, festas de aniversário, hinos, procissões embaladas por musicas religiosas, eventos diversos que procuram unir e desencadear sentidos múltiplos nas pessoas que participam.
Para celebrar e organizar o tempo, as pessoas, a vida e todas as coisas que dela fazem parte, o significado da palavra arte enqunto estética não tem definição em línguas nativas, embora haja um variante de palavras para explicar sua idéia.
A denominação de arte indígena está inserida nas produções de artefatos mágico-cerimoniais, utilitários, pinturas, enfeites e fábulas.
Entre as tribos, a motivação em criar e usar todas essas produções é de ordem educativa e utilitária, onde o prazer estético, apesar de importante, não é o principal.
No estudo das produções primitivas, direcionam seus pensamentos, emoções e sensações para a sociedade, mostrando a ligação com a nossa esfera.
Nos objetos que produziram anteriormente, como os de hoje no Xingu e em outras regiões brasileiras, encontramos a abstração, elaborada em condições semelhantes a dos pintores e escultores do ocidente desenvolvido.
O exemplo dos baicaris em seus desenhos, é que cobras eram representações acompanhadas de pontos ou simplesmente por uma linha sinuosa, uma figura puramente geométrica. Em vez de uma linha de serpente, um ziguezague, ou seja uma abstração.
Peixes (acarás), em forma de paralelogramos e seus traçados repetidos, eram chamados de rede (rede de pescar nos dias de hoje).
3A. SEMANA DE FEVEREIRO
TEMA: ARTE EGIPCIA E O ANTIGO IMPÉRIO
Duração: 1:40 min.
1O. TEMPO
Montar uma estrutura triangular (pirâmide) e uma estrutura quadrada.
Desenhar motivos egípcios, aplicar massa de modelagem, pintar e decorar com pedrinhas.
2o.TEMPO
Exposição e análises dos alunos, interagindo com a professora.
MATERIAL
Papel Paraná ou cartolina, cola de isopor, hidrocor, lápis e borracha, pedras e madeirinhas, bases de papelão, caixas de cereais, leite, etc...






CONTEÚDO
O chamado grande império agrícola se desenvolveu no Egito, ao longo do leito do Rio Nilo, que fertilizava as terras e localizado em condições
climáticas isolado entre dois desertos, fundador de crenças características daquele povo.
Na arte, o baixo relevo era predominante, alcançando resultados notáveis. Ilustrações serão apresentadas aos alunos, que analisarão os trabalhos de acordo com suas experiências.
Ilustrações: Rainha Nefretite, escultura policromada.
Pintura mural da tumba de Userath, no Egito.
A famosa esfinge de Gizé.
Pirâmide escalonada de Sakkara, no Egito.
Os detalhes das pinturas dos murais de Tebas resumem detalhadamente a vida cotidiana do Egito, contrastando com a riqueza e luxo do túmulo de Tutankhamón,
dando frutos notáveis entre os persas, gregos e romanos.
4A. SEMANA DE FEVEREIRO
TEMA: ARTE MEDITERRÂNEA
Duração: 1:40 min.
1O. TEMPO E 2O. TEMPO
Com a perspectiva da observação, pode-se realizar um trabalho mais minucioso em relação às proporções de objetos e corpo humano.
A cada 15 min. Dois alunos servirão de modelo vivo, em duas poses diferentes, para desenhar essas proporções, que mesmo sem os traços perfeitos, experimentarão o que artistas
da idade média produziam na época, que era observar tudo à volta e reproduzir com seu estilo e experiência.
Após a experimentação, cada desenho, que será considerado um anteprojeto para o trabalho final , será observado onde pode se assemelhar melhor com a forma real.


MATERIAL
Papel canson ou papel ofício para o anteprojeto, lápis, borracha.
A apresentação de transparências ou slides, paralelamente às explicações da professora e a participação dos alunos se dará de formas mais interativa e clara.
Os alunos darão identidade a esses desenhos e escreverão uma história baseada nas informações do conteúdo proposta pela professora.
CONTEÚDO
Em terras mediterrâneas a arte se compõe principalmente pelo movimento das formas por vezes reduzidas a um simples esquema, onde detalhes como olhos e boca são retirados.
Os minotauros, divindade masculina exaltada pela religião, simboliza a força e abundância. A imagem feminina é representada por metade mulher, metade serpente, símbolo da fecundidade.
Templos clássicos gregos, ex: ruínas do palácio de Cssonos em Creta e com salas e colunas, apresentam mais liberdade nos espaços.
Exemplos de cerâmicas e esculturas: Cerâmica de Camaes, em Creta e a deusa das Serpentes, também em Creta.
Com o passar dos anos, a Grécia produz uma nova forma de pensamento. Influências dos geometrismos de origem ariana e do realismo em relação aos povos orientais,
modelam um novo povo, humanizando divindades.
Trata a arte com mais delicadeza, através da perspectiva, do realismo e dos estudos matemáticos. Entre os séculos VII, VI e V ªC, surge o Templo Dórico.
Exemplo: Templo de Apolo em Corinto (Grécia).
Templo de Marmaria em Delfos (Grécia).
A escultura mostra sua predileção por formas isoladas masculinas (kuuroi) e femininas (korai).
Exemplo: Kouros (Grécia).
OBS: Em caso de sobrar tempo, oferecer uma folha de Canson para a Capa.




1A. SEMANA DE MARÇO
TEMA: ARTE MEDITERRÂNEA PARTE 2
Duração: 1:40 min.
1O. TEMPO
Com a criação do personagem e da história, em uma folha de Canson branco e moldes
em papel Paraná para desenhar requadros, a produção de uma história em quadrinhos com base no material obtido na aula anterior,
proporcionará a produção final do trabalho.
2O. TEMPO
Apresentação de cada história e suas exposições.

MATERIAL
Papel canson, lápis, borracha, hidrocor, tinta gouache, pincéis, potes para água e tinta.

2A. SEMANA DE MARÇO
TEMA: GRÉCIA CLÁSSICA
Duração: 1:40 min.
1O. TEMPO
Apresentação optativa de um dos vídeos: Simbad e o Olho do Tigre.
Vídeo sobre a Grécia Clássica.
Filme: Moisés/Walt Disney
2O. TEMPO
Em base de papel Paraná, modelar formas compositivas em alto relevo através de exemplos dados no filme e por ilustrações oferecidas pela professora.
MATERIAL
Papel Paraná, lápis, borracha, massa de biscuit ou de papel marche, tinta acrílica.
CONTEÚDO
Os séculos V e VI a.C constituem uma época de esplendor grego, alcançando o equilíbrio entre pensamento lógico, técnica depurada,
ideal de beleza e organização, onde grandes obras são produzidas, principalmente em Atenas.
O urbanismo Grego cria a Polis (cidade), onde centra a disposição de espaços para a vida comum ao ar livre: a praça, templos, edifícios de diversão, teatros, circos e conferências.
A suprema elegância das construções e esculturas vigoram como o Partenon da Acrópole de Atenas, o friso de Fídias, a escultura Mirón, Policleto e lindas cerâmicas:
Cratera grega com figuras vermelhas. Fonte de toda a Cultura Ocidental,
através das proporções perfeitas, resume o sentido ordenador dos Gregos, que sabem reduzir a números as formas da anatomia humana, a idéia de deuses de porte humano,
a instituição do teatro como prazer intelectual, a criação de uma mitologia cheia de riquezas,
o aperfeiçoamento da poesia e a dança formam um ambiente propício para o desenvolvimento das artes plásticas.
Apresentar as ilustrações de: Vitória de Samotrácia, Louvre, Paris.
Lacoonte e seus filhos atacados pelas serpentes. Vaticano, Roma.
3A. SEMANA DE MARÇO

TEMA: VIAGEM AO ORIENTE - ÍNDIA, CHINA, CORÉIA E JAPÃO.
Duração: 1:40 min.
1O. TEMPO
Comentando-se a arte oriental é necessário advertir-se que esta não pode ser estudada com o mesmo critério que se aplica à arte do Ocidente. A emoção estética que domina
um ocidental na contemplação de uma regra, de uma harmonia ou proporção não é a mesma que a oriental procura para sua arte. A arte Oriental busca um reflexo da integração do
mundo com a divindade através de uma arte diferente. Os objetos artísticos possuem uma representação divina pelos hindus e a época em que compreende o século IV ao VI, o classicismo
hindu se denomina entre templos, relêvos e pinturas em covas(cavernas). Podemos ter exemplos de baixo relêvos, pinturas, obras arquitetônicas gigantescas, com a presença de muita expressão e dinâmica.
Grandes santuários são construídos, como o de Lindarajara, do tipo piramidal e mesquitas em Agra e Delhi. Faz parte de um estilo eclético, ou seja, com vários estilos harmonizando-se entre si.
2o. TEMPO
Com embalagens de papelão (caixas de remédio, de sabonete, pasta de dentes...), cartolina e hidrocor, criar santuários que reproduzam os templos da Arte Indiana e apresentar a professora.
MATERIAL:
Embalagens de papelão, cartolina branca, hidrocor, cola, lápis de cor e cola de alto relevo.

4A. SEMANA DE MARÇO
TEMA: ARTE CHINESA
1o. TEMPO:
Filme: Mulan ou conto com papel crepom.

Mostrar a escrita chinesa por meio de nomes e prática de letras chinesas potinhos de cerâmica.
1a. FASE: Com massa de jornal e cola, produzir um vaso decorativo( deixar secar p/ próxima aula.
2a. FASE: Com o vaso decorativo seco, pintar ele todo com tinta ocre, marrom ou terracota e desenhar letras chinesas na cor preta.
1A. SEMANA DE ABRIL

1o. TEMPO:
Filme Mulan ou conto com papel crepom.
2o. TEMPO
Quem não terminou com o vaso, terminar. Quem finalizou, em metade de papel cartolina, reproduzir letras japonesas e pintá-las de preto.
MATERIAL: Papel cartolina, pincel e tinta gouache preta.
Escrever abaixo da figura: Arte chinesa e japonesa.
A arte chinesa, com sua elegãncia, delicadeza e formalidade, desenvolveu-se com a influência de Tang, (uma das culturas chinesas) e entre 918 e 1392,
o reino de Koryo mostra uma arte múltipla, misturando tradições do país e em meio à conflitos militares para domínios de terras, as artes chinesas e japonesas possuem uma certa similaridade.
Entre um dos personagens mais importantes na arte japonesa, está Unkei, que funda uma escola de escultura, da qual o Grande Buda de Kamakura é o mais notável exemplo de arte da época.
A expansão do Budismo Zen exalta a meditação a calma e a busca da serenidade, onde o ritual do chá, as construções arquitetônicas e os jardins, passando pela pintura e onde a arte japonesa,
o vamato-e , de tintas claras e amplas pinceladas e o ukuyo-e, ou realismo figurativo de Hokmi, que produz a xilogravura ou gravação em madeira.

2A. SEMANA DE ABRIL

1o. TEMPO
Relembrar a aula anterior.
Apresentar a técnica de xilogravura e artistas japoneses que desenvolvem esta técnica.
Aula prática: Em tabuleiro de isopor, desenhar com ponta de lápis e passar tinta preta, depois colocar o papel, passar a mão levemente e retirá-lo.
São 3 trabalhos: um com desenhos de pessoas, o segundo com letras e o terceiro com um animal.

4a. SEMANA DE ABRIL

TEMA: ARTE PRÉ-COLOMBIANA
A arte americana encantou os conquistadores espanhóis, e só foi estudada em princípios do século XIX, causando um choque na História da Arte.
São culturas desenvolvidas sem nenhuma ligação com as artes oriental e ocidental. A princípio vê-se formas estranhas e interessantes e investigações recentes
fazem supor a idade entre 15.000 anos antes de Cristo nascer,
onde a América recebeu povos nômades asiáticos, que em lento processo de adaptação, estabeleceram-se milênios antes de nossa era.
Esta cultura encontra-se na região central do México, a cultura dos Zacatecas, com cerâmicas funerárias, colares e peitorais cerimoniais.
O complicado rito religioso realçava maravilhosas amostras de tecidos e enfeites, como máscaras de mosaico, as plumas de altos penachos sobre a cabeça do rei ou sacerdote,
ou habilmente formando desenhos sobre os escudos cerimoniais.
1o. TEMPO: Introdução com dinâmica - divisão de grupos e cada grupo desenvolverá um jogo com cartolina, papel ofício, lápis de cor e hidrocor.
Podem utilizar embalagens descartáveis, copos, canudos, fazer quadradinhos de papel, etc...
O tema do jogo tem que haver ligação com a introdução da Arte Pré-Colombiana.
2o. TEMPO: Apresentação dos jogos.
1a. SEMANA DE MAIO

TEMA: PROJETOS DE ESCUDOS CERIMONIAIS.
1o. TEMPO: Produzir 2 escudos cerimonias ( um metálico e outro rústico), auxiliados na Cultura Pré-Colombiana.
MATERIAL: Uma folha de papelão, cola de alto relevo, tintas gouache, tampinhas de latinha de refrigerante(metal), tinta metálica prata ou papel alumínio.
O segundo escudo será de alto relevo em terracota. Folha de papelão, cola de alto relêvo, tinat gouache marrom, ocre ou terracota.
Etapas: 1o. Cortar o papelão no formato redondo, desenhar com lápis motivos naturais, como folhas, sol e figuras geométricas.
2a. Passar a cola de alto relêvo por cima do desenho e pintar tudo com uma cor só.
2a. SEMANA DE MAIO

TEMA: CULTURAS MAIA E INCA

Introdução á cultura maia e Inca: Em atuais estados mexicanos de Yucatã, Campeche e Tabasco, entre outros.
A península de Yucatã, feudo Maia, foi invadida pelos Toltecas, fundadores de cidades e com uma arte exclusiva. A arte inca desenvolve-se no Peru e na Bolívia,
onde seus habitantes senhores do Peru desde 1438, uniram seu talento guerreiro grandes dotes de organização, tanto administrativa como urbanística, através de extensas
redes de estradas, nas pontes, de pedra suspensa e grandes muros de pedra maciça. As portas dos templos possuíam forma de trapézio,
complementando a grande visão da arte nas Américas.
1o. TEMPO: Quem não finalizou o trabalho anterior, finalizar. Quem terminou, reproduzir uma pirâmide inca, com os seguintes detalhes:
A pirãmide tem que estar situada em um local montanhoso e consideravelmente mais alto. A primeira etapa consta de um desenho da pirâmide, colorido.
2o. TEMPO: Com massa de modelar, esculpir pirâmides ou templos construídos na época.

3a. SEMANA DE MAIO
TEMA: A ARTE INDÍGENA E SEUS GRAFISMOS
O significado da palavra arte, enquanto categoria estética, não tem definição em línguas nativas, embora haja um variante de palavras
para explicar sua idéia.
A denominação de Arte Indígena está inserida nas produções de artefatos mágico-cerimoniais, utilitários, pinturas, enfeites e fábulas.
Entre as tribos, a motivação em criar e usar todas essas produções é de ordem educativa e utilitária, onde o prazer estético, apesar de importante, não é o principal.
No estudo das produções primitivas, direcionam seus pensamentos, emoções e sensações a sociedade, mostrando a ligação com a nossa esfera.
Nos objetos que produziram anteriormente, como os de hoje no Xingu e em outras regiões brasileiras, encontramos a abstração, elaborada em condições
semelhantes a dos pintores e escultores do ocidente desenvolvido.
O exemplo dos "bacairis" em seus desenhos, é que cobras eram representações acompanhadas de pontos ou simplesmente por uma linha sinuosa,
uma figura puramente geométrica. Em vez de uma linha de serpente, um ziguezague, ou seja, uma abstração.
Peixes (acarás), em forma de paralelogramos e seus traçados repetidos, eram chamados de rede- rede de pescar ainda hoje.
Outros animais serão citados na aula, como referência para os alunos.

1o. TEMPO - Ritual indígena com os alunos.
Compostos em roda, de braços enlaçados e no ritmo da batida dos pés no chão, cantarão pausadamente seus nomes,
fixando a força e a altura do tom de voz na última silaba do nome de cada integrante do grupo. Esse ritual mostra parte da cultura que canta de forma repetida,
com movimentos constantes, exaltando seus deuses e usando indumentária e pinturas abstratas no corpo.

2o. TEMPO - Jogo das abstrações.
Dos treze alunos, seis receberão números e seis receberão ilustrações numeradas. Um fará o sorteio dos números.
A cada número sorteado, o aluno que estiver com o número adivinhará o animal que está desenhado na figura correspondente, até que se acabe o sorteio.
Com este jogo interativo, onde todos participam, pois o aluno que não conseguir adivinhar o animal geometrizado, poderá dar a vez aos colegas que quiserem falar,
um movimento e troca de informações será feita de forma descontraída e interessante, próprio das crianças.

4a. SEMANA DE MAIO


1o. E 2o. TEMPO - Trabalho artístico
Com ênfase no tema e acúmulo de informações através das atividades anteriores,
os alunos vão desenvolver "Escudos Cerimoniais" em uma folha de papel Paraná encapado com algodão cru, produzindo desenhos de animais geometrizados
ou abstratos em composição.
1ª fase- desenhar a lápis a estrutura do escudo
2a fase- Cobrir com caneta hidrocor grossa
3a fase- Fazer o acabamento com tiras de juta, penas coloridas, conchinhas do mar e bambus finos já cortados.
MATERIAL
13 Lápis , borrachas, folhas de papel Paraná ou papel papelão, cortados em tamanhos A4, juta grossa em tiras,
cordões de conchas do mar desfeitos, canetas de hidrocor grossas, cola de isopor, grampeador,
pistola de cola quente e tubos de cola quente, barbante e penas coloridas.

1a. SEMANA DE JUNHO
1o. TEMPO: Conto: "Na terra dos dragões alados..."
Citação de objetos e seres vivos na natureza que podem nos informar valores tonais e seus significados pelas cores quentes e frias.
A atividade da luz e da sombra sobre as cores, mudando suas tonalidades, exemplificando o efeito do sol nas arvores, no mar, nas roupas, etc...
A noite como outra esfera de efeitos sobre o que está a nossa volta, denominando a intensidade das cores.
2o. TEMPO: Fazer artístico.
Com material alternativo e material usado regularmente em sala, os alunos produzirão um dragão.
A turma será dividida em 3 grupos de 5 alunos, com 3 temas:
Dragão de fogo (cores quentes)
Dragão de gelo (cores frias)
Dragão arco-íris (cores quentes e frias)
(tempo estimado: 60 min.)
Conclusão, com análise dos trabalhos, as limitações que tiveram, o que mais gostaram de experimentar, e o que acharam do resultado final.

Prox. Aula: Gibis, tesoura, cola e bloco de desenho

2a. SEMANA DE JUNHO

TEMA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS
ENFOQUE: DESENVOLVER HISTÓRIA EM QUADRINHOS RELACIONANDO OS INDÍGENAS E INFLUÊNCIAS.
1o. TEMPO: Grupo de 4 alunos (sorteio)
2o. TEMPO: Grupos são equipes de produção em H.Q., que dividirão tarefas como elaboração de texto,
esboços de personagens em movimento, ambiente da história e arte final.
Durante a atividade, falar sobre alguns desenhistas que fazem sucesso na atualidade através de Gibis e tirinhas de jornais.
Os quadrinhos através dos tempos desde a pré-história até os dias de hoje.
3a. SEMANA DE JUNHO

TEMA: IDENTIDADE
ENFOQUE: ATRAVÉS DO DESENHO, CRIAR UMA SITUAÇÃO E IDENTIDADE PRÓPRIA DO AUTOR.
1o.TEMPO: Escolher da revista uma ilustração que contenha pessoa ou pessoas em determinado movimento e situação,
observar as sombras, proporção e enquadramento.
Explicar o por que de determinada foto estar sendo usada para publicidade, matéria de jornalismo, moda, etc... dando oportunidade
de pensarem melhor nos processos e não na finalização. Chamar a atenção que existe uma equipe grande e preparada para realizar aquele trabalho,
que embora possa ser simples, tem o poder de persuadir e envolver o consumidor, leitor ou expectador.
Onde entra o papel dos profissionais de áreas diferentes para desenvolver essas produções.
2o.TEMPO: Criar uma identidade para esta pessoa, tanto o figurino, como sua personalidade através de uma frase.

4a. SEMANA DE JUNHO

TEMA: ESTILO DE ARTE ISLÂMICA
1o. TEMPO: Introdução por dinâmica
Produzir um jogo de encaixe que construa uma cidade com mosaicos.
Estilo Islâmico - Variedade de formas que se baseia mais nos diversos povos, onde os artistas se auxiliam de uma decoração à base de moti-
vos geométricos abstratos ou em ornamentação vegetal. Empregam a decoração no interior dos edifícios, em colunas, arcos e cúpulas. (exemplificar o que é cúpula).
2o. TEMPO: Cada aluno vai dividir uma folha A4 em 4 partes e em cada partedesenhar e pintar motivos da Idade Média, com as cores: azul, bege ou marrom, vermelha e preta.

2o. BIMESTRE

1a. SEMANA DE AGOSTO

TEMA: DESENHO COM CÍRCULOS
1o. TEMPO: Dinâmica com corda, fazendo com que os alunos desenhem figuras com a corda no chão por sorteio.
2o. TEMPO: Em folha de papel ofício, os alunos irão desenhar um animal somente com cículos e colorir.
MATERIAL: Usar formas de papelão para auxílio.
2a. SEMANA DE AGOSTO
TEMA: DESENHOS COM QUADRADOS E RETÂNGULOS
1o. TEMPO: Mostrar formas diferentes (caixas de produtos) e seus devidos nomes, perguntando quais os objetos que eles conhecem e que podem
ter semelhança com as formas apresentadas.
2o. TEMPO: Desenhar vários quadrados e retângulos e transformá-los em objetos que usam no dia-a-dia.
3a. SEMANA DE AGOSTO
TEMA: TRANSFORMANDO O FUNDO BRANCO
1o. TEMPO: Mostrar imagens de quadros feitos por artistas famosos com fundo branco. Exemplos: Leonardo Da Vinci, Monalisa.
Introduzir com a história do artista e do quadro: Leonardo da Vinci, arquiteto, escultor, pintor e engenheiro, representa a personalidade
perfeita do humanista, procurando sempre novas técnicas de pintura. Na verdade o nome do quadro é A Gioconda e em suas produções
está sempre aperfeiçoando, estudando e pesqu26/1/2007isando a melhor forma de retratar o corpo humano.
2o. TEMPO: Prática artística: Em canson ou cartolina branca, usar verde, preto e branco para retratar a Monalisa de Leonardo da Vinci.
4a. SEMANA DE AGOSTO

TEMA: IMPRESSIONISMO

1o. TEMPO:
Seurat - Mestre no pontilhismo. Obra Destacada: Tarde de Domingo na Ilha Grande Jatte
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX.
Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os
resultados que caracterizaram a pintura impressionista.
Principais características da pintura:
* A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se
modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
* As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.
* As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores
costumavam representá-las no passado.
* Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta
produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
* As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos
quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto,
de ser técnica para se óptica.
A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874.
Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.
Io. TEMPO: Introdução ao impressionismo.
2o. TEMPO: Em papel ofício, desenhar cenas do cotidiano da escola e pintar somente com pontinhos
MATERIAL: lápis, borracha e hidrocor.

1a. SEMANA DE SETEMBRO
TEMA: CÂNTICOS DE RODA E OBRAS DE ARTE.
Io. TEMPO: Lembrar às crianças os cânticos de roda e brincadeiras que costumam à brincar.
Cada grupo escreverá em um papel e apresentará a brincadeira.
2o. TEMPO: Após as apresentações, apresentar um artista que cite a infância de crianças em outras épocas.
Cada aluno irá desenhar e pintar com giz de cêra um momento da brincadeira.
2a. SEMANA DE SETEMBRO
TEMA: CRIAÇÃO DE PERSONAGENS.
1o. TEMPO: Mostrar personagens criados por livros de contos, histórias em quadrinhos, novelas e propagandas em revistas.
Introduzir com a questão da necessidade em criar personagens para explicar certos comportamentos, histórias de
vida, diversão e vários outros estilos para um determinado público.
2o. TEMPO: Em papel ofício, criar um personagem, atráves de colagens e lápis de cor.
MATERIAL: lápis, borracha, revistas antigas, cola e tesoura.
3a. SEMANA DE SETEMBRO
TEMA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS
1o. TEMPO: Com a criação do personagem, criar uma história para ele e inserí-lo em uma HQ.
Usar moldes de quadrados para facilitar os requadros.
2o. TEMPO: Desenhar o HQ, colorir e fazer uma capa.
4a. SEMANA DE SETEMBRO
TEMA: REPRODUÇÃO DE IMAGENS
1o. TEMPO: RENASCIMENTO

O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650.
Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações
no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica.
O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento.
Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado,
considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como
a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Características gerais: * Racionalidade * Dignidade do Ser Humano * Rigor Científico * Ideal Humanista
Principais características:
* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos
à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus,
mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
* Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.

2o. TEMPO: Dinâmica de grupo.
Em duas folhas de papel pardo, abrí-las no chão e a turma em dois grupos, trabalharão juntos para fazerem um grande painel, mostrando a sociedade,
seu cotidiano e sua relação com as outras sociedades.
MATERIAL: 2 folhas de papel pardo, lápis, borracha, moldes de pessoas, lápis de cor e hidrocor.
1a. SEMANA DE OUTUBRO

TEMA: RENASCIMENTO 2
1o. TEMPO: Em folha de papel canson, pintar com aquarela o que significa renascimento no dia-a-dia das pessoas.
Citar o renascimento da natureza, das pessoas(filhos, netos...),
do espaço na cidade(quando ocupa-se um espaço), em casa(construção ou reconstrução de um quarto, sala..).
2o. TEMPO: Apresentação dos trabalhos.

2a. SEMANA DE OUTUBRO

TEMA: RENASCIMENTO NA ESCULTURA
Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio.
Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano.
Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana
do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá. Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou
influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze. Principais Características:
* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade * Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade * Profundidade e perspectiva * Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas.
São eles: * Dürer * Hans Holbein * Bosch * Bruegel
1o. TEMPO: Duplas. Desenhar um ao outro com poses diferentes.
2o. TEMPO: Esculpir em massa de modelar o desenho que fez.

3a. SEMANA DE OUTUBRO

TEMA: CARICATURA
1o. TEMPO: Vídeo com desenhos e seus estilos diversos.
2o. TEMPO: Em duplas, um sentado na frente do outro, cada um fará a caricatura do colega no desenho, colorindo posteriormente.
MATERIAL: Papel ofício, lápis, borracha, lápis de cor e hidrocor.

4a. SEMANA DE OUTUBRO

TEMA: CUBISMO
1o. TEMPO: Introdução ao Cubismo
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones,
esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num
mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador.
Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas.
Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais,
por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais características:
* geometrização das formas e volumes; * renúncia à perspectiva; * o claro-escuro perde sua função; * representação do volume colorido sobre superfícies planas; * sensação de pintura escultórica; * cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
O cubismo se divide em duas fases:
Cubismo Analítico - (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos.
Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura,
examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou
impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
Cubismo Sintético - (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou
tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro,
metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção do artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites
das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.
Principais artistas:
Pablo Picasso - (1881-1973) Tendo vivido 92 anos e pintado desde muito jovem até próximo à sua morte
passou por diversas fases: a fase Azul, entre 1901-1904, que representa a tristeza e o isolamento provocados pelo suicídio de Casagemas, seu amigo, são evidenciados
pela monocromia e também a representa a miséria e o desespero humanos; a fase Rosa, entre 1904-1907, com a paixão de Picasso pelo circo, iniciam-se os ciclos dos saltimbancos e do arlequim.
Depois de descobrir as artes primitivas e africana compreende que o artista negro não pinta ou esculpi de acordo com as tendência de um determinado movimento estético,
mas com uma liberdade muito maior. Picasso desenvolveu uma verdadeira revolução na arte. Em 1907, com a obra Les Demoiselles d’Avignon começa a elaborar a estética cubista que,
como vimos anteriormente, se fundamenta na destruição de harmonia clássica das figuras e na decomposição da realidade, essa tela subverteu o sentido da arte moderna
com a declaração de guerra em 1914,chega ao fim a aventura cubista. Podemos destacar, também o mural Guernica, que representa, com veemente indignação, o bombardeio da cidade espanhola de Guernica pelos aliados alemães de Franco, em abril de 1937,
responsável pela morte de grande parte da população civil formada por crianças, mulheres e trabalhadores.
2o. TEMPO: Com recortes de revistas vão criar uma ilustração cubista, ou seja, vão reproduzir uma imagem por meio de recortes de cubos, triângulos, etc...
MATERIAL: Cola, lápis, borracha, papel, tesoura e revistas antigas.

1a. SEMANA DE NOVEMBRO

TEMA: CORPO E MOVIMENTO
1o. TEMPO: Dinâmica com exercício de espelho. Cada dupla fará movimentos iguais um na frente do outro. Exemplo: jogar bola, escovar os dentes,
pentear o cabelo, provar uma roupa, etc...
2o. TEMPO: Com bonecos flexíveis, desenhar os contornos no papel e criar movimentos em sequência, em seguida colorir.

2a. SEMANA DE NOVEMBRO
TEMA: TRABALHANDO COM MATERIAL RECICLADO
1o. TEMPO: Falando sobre os animais da natureza, citar animais silvestres, animais domésticos e selvagens. Desenvolver perguntas
sobre a necessidade da existência dos animais e qual a funçao deles no meio ambiene natural e urbano.
2o. TEMPO: Produzir com latinha de refrigerante animais domésticos.
MATERIAL: Latinha de refrigerante, cartolina colorida, cola, tesoura, lápis e borracha.

3a. SEMANA DE NOVEMBRO
TEMA: RECICLADOS 2
1o. TEMPO:
O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início do século XIX.
O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro.
Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevos feitos em madeira - as talhas
- recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura.
Já nas regiões onde não existia nem açúcar nem ouro, as igrejas apresentam talhas modestas e os trabalhos foram realizados por artistas
menos experientes e famosos do que os que viviam nas regiões mais ricas.
O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais, sem dúvida a partir dos trabalhos de:
Antônio Francisco Lisboa, além de extraordinário arquiteto e decorador de igrejas foi também incomparável escultor.
O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, é constituído por uma igreja em cujo adro estão as esculturas em pedra-sabão de doze profetas,
cada um desses personagens numa posição diferente e executa gestos que se coordenam. Com isso, ele conseguiu um resultado muito interessante,
pois torna muito forte para o observador a sugestão de que as figuras de pedra estão se movimentando.
Características da escultura de Aleijadinho:
* Olhos espaçados * Nariz reto e alongado * Lábios entreabertos * Queixo pontiagudo * Pescoço alongado em forma de V
Manuel da Costa Ataíde - suas pinturas em tetos das igrejas seguiam as características do estilo barroco, e aliavam-se perfeitamente às esculturas e arquitetura de Aleijadinho. Obra Destacada: Pintura do Teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Para seu conhecimento:
O Mestre Ataíde pintou várias igrejas de Minas Gerais com um estilo próprio e bem brasileiro. Usava cores vivas e alegres e gostava muito do azul. Ataíde utilizava tanto a tinta a óleo (que era importada da Europa) como a têmpera. Os pintores da época nem sempre podiam importar suas tintas. Faziam então suas próprias cores com pigmentos e solventes naturais aqui da terra. Entre outros, usavam terra queimada, leite e óleo de baleia, clara de ovo, além de extratos de plantas e flores. E é claro criavam suas próprias receitas que eram mantidas em segredo. Talvez por isso é que se diz que não existe, no mundo inteiro, um colorido como o das cidades mineiras da época do barroco.
2o. TEMPO: Escultura com massa de modelar e base com caixinhas recicláveis. Fazer a escultura de uma igreja barroca.
4a. SEMANA DE NOVEMBRO
TEMA: NATAL
1o. TEMPO: Conto de Natal em roda.
2o. TEMPO: Fazer um Auto de Natal com materiais diversos.
MATERIAL: TNT, lápis, borracha, cartolinas coloridas, tesoura, cola, caixinhas de remédio, latinhas, caixa de ovo, papel pedra,
pedaços de juta e tecido antigo, palha, algodão, barbante e cola com glitter.
1a. SEMANA DE DEZEMBRO
TEMA: NATAL
1o e 20 TEMPO: Reiniciar os trabalhos com o auto de natal, decoração.
2a. SEMANA DE DEZEMBRO
TEMA: NATAL
1o e 2o. TEMPOS: Ensaio da apresentação.